Cepfi abre nova turma de Técnico em Prótese Dentária na próxima segunda-feira, 26. O curso é um dos mais procurados do ano e pode-se afirmar que um dos que mais oferece oportunidade de bons salários. Esta nova turma já está com praticamente todas as vagas preenchidas.
CEPFI - Localiza-se na Rua Belarmino de Mendonça, 380. Em Foz do Iguaçu-Pr. Fone: 3027-4922
Conheça um pouco mais sobre essa promissora profissão.
O QUE É?
O protético dentário é o profissional que confecciona próteses removíveis, implantes, moldes para clareamento, aparelhos de ortodontia e trabalhos com facetas de porcelana. A prótese dentária é uma especialidade que atua nos bastidores da odontologia, a qual o protético produz próteses dentárias e aparelhos ortodônticos a pedido do cirurgião-dentista, portanto o protético trabalha obrigatoriamente para auxiliar o dentista e não diretamente para o paciente. O seu principal objetivo é a reabilitação bucal, em todas as suas funções: estética, fonética e mastigação.
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS?
É fundamental ter habilidade manual e conhecimento teórico, para isso é necessário muito estudo e atenção. senso de responsabilidade senso estético capacidade de concentração autocontrole atenção a detalhes organização boa coordenação motora boa visão disciplina habilidade manual perfeccionismo paciência dedicação
QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA?
Para exercer essa atividade é necessário fazer curso técnico de Prótese Dentária reconhecido pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO), que pode durar entre um ano e meio a dois anos. Geralmente desde o primeiro semestre de aula, o aluno começa a fazer estágio. O ensino feito por esse profissional de nível técnico é aprimorado em cursos com outros profissionais com maior experiência. Para atuar na área é obrigatório ter o registro do Conselho Regional de Odontologia da jurisdição em que exercerá a profissão. No caso de técnicos, o Conselho exige um curso de formação com no mínimo 2200 horas de aula. A escola também precisa ser registrada no CRO.
PRINCIPAIS ATIVIDADES
aplicar cerâmica repor ou restaurar de maneira indireta os dentes por meio de confecção de próteses fixas (coroas em metal, porcelana e materiais poliméricos e pontes) ou próteses removíveis (prótese total, dentadura ou prótese parcial removível); ponte móvel e até próteses modernas produzidas sobre implantes como overdentures, próteses fixas livres de metal (metalfree) e próteses protocolo confeccionar moldes para clareamento e aparelhos ortodônticos trabalhar com facetas de porcelana
ÁREAS DE ATUAÇÃO E ESPECIALIDADES
O profissional que faz o curso técnico pode trabalhar em laboratórios e clínicas, hospitais públicos, nas Forças Armadas, Polícias Civil e Militar e no Corpo de Bombeiros. Além disso, podem optar por em trabalhar como autônomo, consultor de empresas e demonstrador técnico ou mesmo dono de laboratório. trabalhar em laboratórios (próprios ou não) prestar serviços para diversas clínicas e laboratórios divulgação de materiais promover cursos e congressos dar aulas trabalhar em consultórios dentários trabalhar em hospitais buco-maxilo fazer implantes especializar-se em moldar aparelhos
MERCADO DE TRABALHO
O mercado para este profissional é extremamente atraente. Por se tratar de um serviço terceirizado da Odontologia, o segmento ainda é pouco difundido, mas já se consolida como um dos mais promissores na área da saúde e estética bucal. O interessado deve estar sempre atualizado, pois existem poucos profissionais bons no mercado e as maiores oportunidades estão nas cidades grandes, onde são mais bem remunerados. Muitas vezes, vários profissionais optam por montar o próprio laboratório, tendo uma possibilidade de ganho maior.
Dia desses estava debatendo sobre o poder que temos em mãos com os processos EAD. Ferramentas educacionais que podem privilegiar estão à disposição de todos. Muitas são gratuitas. Leia esta entrevista:
São Paulo — O americano Salman Khan, de 38 anos, é hoje a figura mais influente do mundo em tecnologia da educação. Ex-analista de fundo de hedge, ele criou, em 2008, a Khan Academy, uma ONG que produz e distribui vídeos educacionais pela internet. Sua plataforma já permitiu mais de 400 milhões de visualizações de aulas — de disciplinas que vão de matemática básica a história da arte.
Entre os fãs da iniciativa estão alguns dos maiores bilionários do mundo: o americano Bill Gates (da empresa de tecnologia Microsoft), o mexicano Carlos Slim (da operadora de telecomunicações América Móvil) e o brasileiro Jorge Paulo Lemann (da cervejaria AB InBev).
Amigos, internautas, seguidores do blog, tenho um encanto especial pelas mídias sociais, acho que isso não é novidade para ninguém. Ontem mais uma situação me deixou ainda mais apaixonado pela aproximação que a internet tem nos proporcionado. A Izzi, o Toni e o Lorenzo moravam aqui em Foz, sabia da existência deles, mas jamais havíamos conversado ou trocado qualquer ideia. Dia desses tomei conhecimento a respeito do projeto que estão realizando, fantástico, uma ação maravilhosa, mas o curioso é que, eu ainda na cama, no domingo de manhã, recebo uma mensagem dela me convidando para participar do projeto contribuindo com o valor de R$ 10,00 ou mais. Começamos a conversar, trocar mensagens é claro, e foi mais que uma entrevista que acabei fazendo com a Izzi. O projeto é encantador. Eles hoje vivem no continente africano, mais precisamente em Maputo, capital de Moçambique. Como já escrevi, conversamos muito. Ela me mandou um texto sobre o projeto e o link para quem quiser contribuir :
Sim! Uma história é sempre
uma história, mesmo enquanto ela ainda está na cabeça, ainda está
em “gestação”! Uma história na cabeça é como um sonho que
ainda não virou realidade. O pequeno Lorenzo Gomes Scharlau Vieira,
6 anos, está correndo atrás de transformar seu sonho/história em
realidade. Ele não sabe escrever ainda, mas junto com a mãe, Izzy
Gomes, criou uma história. Agora eles querem publicá-la e
presentear crianças de Maputo, capital de Moçambique, no continente
africano.
O projeto está associado ao
trabalho da mãe e do pai, professores, ele da Universidade Federal
do Paraná e ela da Universidade Eduardo Mondlane. Os dois
desenvolvem uma pesquisa na área de Educomunicação a partir de um
convênio que envolve alunos e professores das Universidades. A
pesquisa se dá junto a escolas públicas de Maputo.
Lorenzo, desde muito pequeno
convive com histórias contadas, lidas e encenadas. Seu universo está
povoado de personagens, a maioria deles é desconhecida do grande
público. Nada de cinderelas, Mickey ou Shrek, o barato dele são os
personagens simples e pouco divulgados, mas nem por isso menos mágico
que os famosos da Disney ou outras corporações midiáticas.
Assim, em função de suas
ancestralidades africanas, ficou muito a vontade com personagens como
Kirikou e passou a se entusiasmar com o potencial de histórias do
imaginário imemorial de África. Isso ficou mais forte quando passou
a residir em Maputo, ficando bem próximo de animais e de paisagens
que antes só conhecia por fotos ou ilustrações.
Quando saiu do Brasil seus
antigos colegas de escola disseram: “Lorenzo vai para a África,
vai viver aventuras!” Ele sempre acreditou nessa ideia e acabou
vivendo aventuras de verdade e, depois, passou a construir aventuras
a partir de histórias que inventava junto com a mãe.
Assim nasceu a história da
Maria Café. Ele observou, primeiro com certa reserva, uma espécie
de miriápode marrom escuro que não tem similar no Brasil chamado
popularmente de “Maria Café”. Quando chegava da escola contava
muitas histórias sobre a centopeia.
Da oralidade para escrita.
Sim, foi tudo muito rápido e, com o auxílio da mãe, Lorenzo
colocou no papel o que chamou de “A história da Maria Café”. A
história escrita e parcialmente desenhada foi deixada de lado por um
tempo. O retorno da Maria Café acontece quando Lorenzo e os pais
começam a ter mais contato com alunos de uma escola pública de
Maputo. Lá todos perceberam que as poucas histórias conhecidas
pelos pequenos eram muito diferente do cotidiano deles. Os
personagens relatados eram princesas e heróis que não tinham nada a
ver com a vida deles, tampouco com o lugar onde eles moram.
Ao mesmo tempo víamos a
realidade em que vivem essas crianças. Escola mal conservada, pouco
investimento em inovação, dificuldades no transporte, enfim, é uma
vida que não deixa espaço para o lúdico ou para soltar a
imaginação através de contos e lendas. Como eles então podem
construir uma moçambicanidade? Como podem construir o imaginário
local?
Então pensamos na nossa
contribuição, afinal estamos em Moçambique, estamos em Maputo e
encontramos essas crianças todas as semanas. A história estava
pronta, parcialmente ilustrada, mas como imprimir, como arcar com os
custos? O crowdfunding surgiu então como uma possibilidade de
estimular a criatividade, o imaginário da criança moçambicana.
Agora que a campanha está em
andamento fica mais fácil perceber que o sonho pode se concretizar,
aliás, quando existe um sonho já há uma energia boa! Lorenzo e nós
(mãe e pai), só queremos que a partir desse sonho essas crianças
possam sonhar muitos outros, resgatando suas raízes e dialogando com
a sua ancestralidade.
Komorebi (japonês): uma palavra poética que descreve a luz do sol filtrada pelas folhas das árvores antes de atingir o chão, criando aquelas sombras lindas. Ya’arburnee (árabe): a tradução literal desta palavra é “você me enterrará”. Mas seu significado é mais profundo: representa a esperança de que você morra antes da pessoa que ama, porque seria incapaz de prosseguir vivendo sem ela. Continue lendo em http://pensarenlouquece.com/21-palavras-expressoes-incriveis-outros-idiomas-inveja-lingua-portuguesa/
- Todos os homens devem ter uma lira no coração, - ou não sejam homens. Que a lira ressoe a toda a hora, nem por qualquer motivo, não o digo eu, mas de longe em longe, e por algumas reminiscências particulares... Sabe por que é que lhe pareço poeta, apesar das Ordenações do Reino e dos cabelos grisalhos? é porque vamos por esta Glória adiante, costeando aqui a Secretaria de Estrangeiros... Lá está o outeiro célebre... Adiante há uma casa...
Aos meus alunos de Filosofia, costumo lançar, logo de início, a seguinte questão: "O que significa a verdade para cada um de vocês?". Há contestação e consternação: como assim, professor? Como vou falar o que é a verdade? Pois bem, no debate verbal, a maioria quase entra em consenso quando sugere que não há uma verdade, que as verdades são relativas e pertencem a diferentes modos de pensar o mundo, as coisas e as pessoas. A opinião muda, paradoxalmente, quando peço para escreverem no papel o que pensam sobre o que é a verdade. Talvez sem perceberem ou sem a constante lucidez, trazem para si a verdade sobre tudo. A maioria, contrariamente à versão oral, afirma que a verdade é a sua verdade absoluta naquilo que acreditam. Não está errado a certo modo, pois a verdade, em si, talvez não exista e reflita o microuniverso de cada um, de cada ser. A verdade, assim, seria relativa e mutável, seguindo o fluxo e a evolução de todas as coisas. Ao eliminarmos a verdade como algo concreto e perene, desmistificamos dogmas, crenças e passamos a compreender que nada permanece como certo ou errado, nada é para sempre, nem se apresenta com rigidez bruta e inflexível. Sem a verdade ou as verdades lineares, extirpamos os julgamentos ou qualquer premissa de controle e imposições por algo ou por alguém. Verdade, seja dita: não existe a verdade, mas o conhecimento relativo até o ponto em que transcendemos com mais e mais conhecimento. Pedro Lichtnow é Consultor de Comunicação e Imagem Institucional, Analista de Marketing e Professor de Filosofia.
Uma dica para os alunos de Ensino Médio. "O mundo de Sofia" de Jostein Gaarder.
Vamos resumir: um coelho branco é tirado de dentro de uma cartola. E porque se
trata de um coelho muito grande, este truque leva bilhões de anos para acontecer. Todas as
crianças nascem bem na ponta dos finos pêlos do coelho. Por isso elas conseguem se
encantar com a impossibilidade do número de mágica a que assistem. Mas conforme vão
envelhecendo, elas vão se arrastando cada vez mais para o interior da pelagem do coelho. E
ficam por lá. Lá embaixo é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos
finos pêlos, lá em cima. Só os filósofos têm ousadia para se lançar nesta jornada rumo aos
limites da linguagem e da existência. Alguns deles não chegam a concluí-la, mas outros se
agarram com força aos pêlos do coelho e berram para as pessoas que estão lá embaixo, no
conforto da pelagem, enchendo a barriga de comida e bebida:
— Senhoras e senhores — gritam eles —, estamos flutuando no espaço!
Mas nenhuma das pessoas lá de baixo se interessa pela gritaria dos filósofos.
— Deus do céu! Que caras mais barulhentos! — elas dizem.
E continuam a conversar: será que você poderia me passar a manteiga? Qual a
cotação das ações hoje? Qual o preço do tomate? Você ouviu dizer que a Lady Di está
grávida de novo?
(Jostein Gaarder)
Talvez a verdade seja uma questão de ponto de vista
e a mentira um ser mutável
que igual à larva da borboleta com o tempo torna-se aceitável
Ficando a critério de cada um escolher a sua verdade,
A mais agradável.
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O edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 foi publicado nesta segunda feira (18) com novidades importantes. As inscrições, pela internet, serão abertas às 10h de 25 de maio e se estenderão até as 23h59 de 5 de junho (horário oficial de Brasília). Os destaques vão para as medidas para reduzir a abstenção, ampliar a segurança e dar mais tranquilidade aos participantes durante a aplicação das provas, marcadas para os dias 24 e 25 de outubro. http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/mec-divulga-edital-novas-regras-enem-2015-866260.shtml
Miniconto, ou microconto, ou nanoconto, é uma espécie de conto muito pequeno, produção esta que tem sido associada ao minimalismo. Embora a teoria literária ainda não reconheça o miniconto como um gênero literário à parte, fica evidente que as características do que chamamos de miniconto são diferentes das de um "conto pequeno". No miniconto muito mais importante que mostrar é sugerir, deixando ao leitor a tarefa de "preencher" as elipses narrativas e entender a história por trás da história escrita.
O guatemalteco Augusto Monterroso é apontado como autor do mais famoso miniconto, escrito com apenas trinta e sete letras:
Quando acordou o dinossauro ainda estava lá.
Assim como o estadunidense Ernest Hemingway é autor de outro famoso miniconto. Com apenas vinte e seis letras, mas por trás das quais há toda uma história de tragédia familiar:
Vende-se: sapatos de bebê, sem uso.
O número de letras é importante mas não rígido, normalmente sendo atribuído pelos autores ou organizadores de determinada antologia, e naturalmente divulgados na mesma.Marcelino Freire publicou em 2004 a obra Os cem menores contos do século, em que desafiou cem escritores a produzir contos com no máximo 50 letras, por exemplo.
Uma das definições de microconto estabelece o limite de 150 caracteres (contando letras, espaços e pontuação) para permitir seu envio através de mensagens SMS (torpedos) pelo celular, evidenciando uma das características do microtexto, que é sua ligação com as novas tecnologias de informação e comunicação.
No Brasil, o livro Ah,é? 1994, de Dalton Trevisan, é considerado o ponto de partida do miniconto no seu formato contemporâneo. Também se destaca João Gilberto Noll que apresenta obras voltadas para o tema.
Fonte: wikipedia
Título: Penetra
Um ladrão invadiu uma festa à fantasia, disfarçado de ladrão: meia-calça na cabeça, revólver de brinquedo na cintura. Quando anunciou o assalto, ninguém achou graça. Pseudônimo: Tonico Vieira
Título: O último a saber
Parecia ser a sua sina eterna. Novamente foi o último a saber. Ao entrar perambulando no bar, onde alguns entristecidos amigos saciavam a sede, soltou um grito ao perceber que só faltava a sua sombra na parede. Pseudônimo: Mutante
Título: Ela é difícil
“Seja discreta, minha filha, que o olhar das pessoas, mistura de crítica e cobiça, vai chegar por seu corpo e corroer a sua mente”, ela dizia.
Em sua impenetrável discrição, estupraram-lhe a cabeça. Pseudônimo: Ethexse /esxethE
Haikais são poemas curtos que utilizam linguagem sensorial para capturar um sentimento ou uma imagem. Eles normalmente são inspirados por um elemento da natureza, um momento de beleza ou uma experiência comovente. O haikai foi originalmente desenvolvido por poetas japoneses, e a forma foi adaptada por poetas brasileiros e de outros países. Continue lendo para aprender a escrever seu próprio poema nos links abaixo:
Toma nota, rapaz: Hai-kai é a captura De um momento fugaz Esnobar É exigir café fervendo E deixar esfriar. Olha, Entre um pingo e outro A chuva não molha. Nos dias quotidianos É que se passam Os anos
A empresa Mitra (http://www.mitra.net.br/index.php) especializada em jogos de tabuleiro tem feito um excelente trabalho e resgatado uma história que se permitirmos pode ser apagada pelos jogos digitais. Os Jogos de Tabuleiro são de suma importância para a educação. Veja o artigo escrito por Daniela Silva dos Santos e faça parte do grupo dos "jogadores", visite também a página da Mitra e conheça os produtos.
Os jogos, além do caráter lúdico e divertido que proporciona ao jogador, também desenvolve funções que vão além do entretenimento, envolvendo também aspectos sociais, cognitivos e afetivos do participante.
O jogo é social quando estimula os alunos a se relacionarem entre si durante as partidas, bem como os incentiva á obedecerem às regras e limites do adversário. A área afetiva ocorre no respeito á vez do colega, durante a partida, bem como no “saber ganhar e no saber perder”, compreendendo que esta prática é inerente ao jogo, e que aquele que ganha, não é melhor do que aquele que perde. O lado cognitivo diz respeito ás competências acadêmicas desenvolvidas pelo estudante com as jogadas, como por exemplo: habilidades de raciocínio, estratégia, comunicação, administração, inteligência emocional, liderança, concentração, negociação, entre outras.
Para trabalhar efetivamente com o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes, é necessário ter critérios bem definidos na hora de escolher e selecionar os jogos para se trabalhar em sala de aula. Eles devem ser escolhidos de acordo com os objetivos didáticos, e precisam ficar disponíveis em sala, de maneira á incentivar os alunos á ter autonomia e liberdade para escolher o jogo de sua preferência. Um meio de despertar o interesse dos alunos nesta prática é incentivá-los á buscar histórias e curiosidades sobre os jogos trabalhados em sala.
Ao planejar atividades com jogos para a turma, se faz necessário que o professor se atente também ao espaço da sala e á divisão das equipes para cada jogo. Outro ponto interessante á ser observado é a possibilidade de adaptar o jogo ao objetivo didático, por exemplo: o bingo com letras (português), também pode ser alterado para bingo com números (matemática). Outra forma de estimular nas crianças o cálculo mental é sugerir que façam a contagem dos seus pontos, no final da partida.
Durante as partidas é importante que o educador tome nota do desempenho dos alunos, avaliando-os tanto com relação ao aspecto cognitivo, quanto ao aspecto atitudinal.
Os conhecimentos e aprendizagens adquiridos pelos alunos nos jogos poderão ser utilizadas em ações que vão além da prática pedagógica, preparando-os para situações e adversidades enfrentadas na vida, como por exemplo, saber lidar com pessoas com opiniões distintas, bem como a habilidade interpessoal, imprescindível nas relações humanas.
Há tempos busco inovar em minhas aulas. Não simplesmente pelo fato de fazer algo diferente, novo, que saia da mesmice, mas procuro recursos didáticos que façam parte efetivamente do dia a dia de meus educandos. Quem nunca foi apaixonado pelos "quadrinhos"? Gostava de colecioná-los. Ler, reler. Copiar alguns personagens. O balões com as falas sempre me encantaram. Realmente em várias situações parecia que ouvia o personagem falando, sentia a aspereza na voz do "bandido", sentia a suavidade na das donzelas. Ver o punho cerrado iminente ao soco, a testa franzida, o salto, as expressões onomatopaicas eram o máximo. Enfim, os quadrinhos me encantaram e me encantam, trouxeram-me para o mundo das letras, das personagem, da verossimilhança, do intertextual. E hoje estamos aqui, em uma época em que eles podem e devem fazer parte e contribuir para a construção dos saberes da geração que tenho prazerosamente participado. Seguem dois de inúmeros programas que nos permitirão a criação das nossas histórias em quadrinhos. http://stripgenerator.com/strip/create http://www.pixton.com/br/
Chamamos de sílabas métricas ou sílabas poéticas cada uma das sílabas que compõem os versos de um poema. As sílabas de um poema não são contadas da mesma maneira que contamos as sílabas gramaticais. A contagem delas ocorre auditivamente. Quando fazemos isso, dizemos que estamos escandindo os versos. A partir dessa escansão é que podemos classificá-los.
Para contarmos corretamente as sílabas poéticas, devemos seguir os seguintes preceitos:
Não contamos as sílabas poéticas que estão após a última sílaba tônica do verso.
Ditongos têm v dealor uma só sílaba poética.
Duas ou mais vogais, átonas ou até mesmo tônicas, podem fundir-se entre uma palavra e outra, formando uma só sílaba poética.
Observe a escansão dos versos de um trecho do poema “A língua do nhem”, de Cecília Meireles.
Junção das vogais Sílaba tônica
No verso tradicional a quantidade de sílabas (a métrica) do poema é fixa: eles terão de uma a doze sílabas. No verso moderno, porém, a métrica é livre, ou seja, cada verso poderá conter o número de sílabas que o poeta achar conveniente. Por essa razão, o ritmo também é apresentado de maneira livre, de acordo com o desejo do autor.
Referências: MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. 8 ed. São Paulo, Saraiva, 2005, p. 578-9.
Ao longo da nossa vida, vivemos em meio a muitas narrativas. Desde muito cedo, ouvimos histórias de nossas famílias, de como era a cidade ou o bairro há muito tempo atrás; como eram nossos parentes quando mais novos. Ouvimos também histórias de medos, de personagens fantásticos, de sonhos. Enfim, ouvimos, contamos, lemos, assistimos, imaginamos histórias.
Veja agora a diferença entre formas de narrar, lendo os textos a seguir:
Texto 1
“Noite escura, sem céu nem estrelas. Uma noite de ardentia. Estava tremendo. O que seria desta vez? A resposta veio do fundo. Uma enorme baleia, com o corpo todo iluminado, passava exatamente sob o barco, quase tocando-lhe o fundo. Podia ser sua descomunal cauda, de envergadura talvez igual ao comprimento do meu barco, passando por baixo, de um lado, enquanto do outro, seguiam o corpo e a cabeça. Com o seu movimento verde fosforescente iluminando a noite, nem me tocou, e iluminada seguiu em frente. Com as mãos agarradas na borda, estava completamente paralisado por tão impressionante espetáculo— belo e assustador ao mesmo tempo. Acompanhava com os olhos e a respiração seu caminho sob a superfície. Manobrou e voltou-se de novo, e, mesmo maravilhado com o que via, não tive a menor dúvida: voei para dentro, fechei a porta e todos os respiros, e fiquei aguardando, deitado, com as mãos no teto, pronto para o golpe. Suavemente tocou o leme e passou a empurrar o barco, que ficou atravessado a sua frente. Eu procurava imaginar o que ela queria.
(Klink, Amir. "Cem dias entre céu e mar". Rio de Janeiro: José Olympio, 1986)
Agora, leia:
Texto 2
A lebre e a tartaruga
A lebre estava se vangloriando de sua rapidez, perante os outros animais: “Nunca perco de ninguém. Desafio a todos aqui a tomarem parte numa corrida comigo.” “Aceito o desafio!”, disse a tartaruga calmamente. “Isto parece brincadeira. Poderia dançar à sua volta, por todo o caminho”, respondeu a lebre. “Guarde sua presunção até ver quem ganha”, recomendou a tartaruga.
A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda velocidade. Mais adiante, para demonstrar seu desprezo pela rival, deitou-se e tirou uma soneca. A tartaruga continuou avançando, com muita perseverança. Quando a lebre acordou, viu-a já pertinho do ponto final e não teve tempo de correr, para chegar primeiro.
Moral: Com perseverança, tudo se alcança.
Veja:
o texto mostra, através de um relato de experiência vivida, cenas da memória do famoso navegador brasileiro - Amir Klink, autor de vários livros sobre suas viagens;
o texto 2 conta uma história de animais - fábula - que ilustra um comportamento humano e cuja finalidade é dar um ensinamento a respeito de certas atitudes das pessoas.
Podemos afirmar que os dois textos têm em comum os seguintes aspectos:
acontecimento, fato, situação (ou "o que aconteceu" e "como aconteceu")
personagem (ou "com quem aconteceu")
espaço, tempo (ou o "onde" e "quando aconteceu")
narrador (ou "quem está contando")
Ambos os textos são narrativas, mas com uma diferença: o primeiro é uma narrativa não ficcional, porque traz uma história vivida e relatada por uma pessoa. O segundo é uma narrativa ficcional, em que um autor cria no mundo da imaginação, uma história narrada por um narrador e vivida por seus personagens.
Para a distinção entre narrativa ficcional e não ficcional ficar mais clara, é bom lembrar, por exemplo, que a notícia de jornal é também uma narrativa de não ficção, pois relata fatos da realidade que mereçam ser divulgados.
Texto não é necessariamente escrito Vale lembrar também que nem todo texto é escrito, nem necessariamente coisa de escola.
Há outras esferas de circulação dos textos, além da escola. Pense nos meios de comunicação de massa, como o rádio, o jornal, a TV e a Internet. Em todos, circulam os mais diferentes gêneros de texto.
No cotidiano, usamos muitos gêneros orais (falados/ouvidos), como conversas formais, espontâneas, telefônicas; entrevistas; comentários sobre assuntos gerais; recados; propagandas; de rádio; aulas; debates; literatura de cordel; recitação de poemas; piadas e outros mais...
As diferentes situações sociais das quais participamos, como indivíduos e cidadãos - defesa de opinião e de direitos, busca de serviços, tarefas profissionais, participação política, relações pessoais etc. - exigem práticas de linguagem organizadas em diferentes gêneros textuais.
Para concluir, é bom também lembrar a definição de texto: um enunciado verbal que faz sentido para alguém em determinada situação.
Alfredina Nery, Especial para a Página 3 - Pedagogia e Comunicação é professora universitária, consultora pedagógica e docente de cursos de formação continuada para professores na área de língua/linguagem/leitura.
Não se surpreendam, receita de miojo, hino de times, já recebi cada trabalho escolar, respostas de apostilas todas com a mesma frase "João amava Teresa", mas veja essa, um advogado, entendo o que fez, mas isso entristece cada vez mais. A impressão que tenho é que todas as instituições estão passando por crises.
Uma notícia publicada no portal JusBrasil ganhou grande repercussão nas redes sociais com muitos compartilhamentos e comentários a respeito do trabalho da Justiça brasileira. Só na publicação inicial foram mais de 150 comentários ironizando, criticando e tentando justificar o ato do advogado que escreveu uma receita de pamonha na petição para provar que juiz não lê os autos.
“Nossas petições nunca são lidas com a atenção necessária. A maior prova disso será demonstrada agora, pois se somos tratados como pamonhas, nada mais justo do que trazer aos autos a receita desta tão famosa iguaria. Rale as espigas ou corte-as rente ao sabugo e passe no liquidificador”, diz um trecho da petição do advogado que não quis se identificar.
Leia a íntegra do que foi escrito na petição:
“Senhores julgadores, espero que entendam o que faço nestas pequenas linhas, e que não seja punido por tal ato de rebeldia, mas há tempos os advogados vem sendo desrespeitados pelos magistrados, que sequer se dão ao trabalho de analisar os pleitos que apresentamos. Nossas petições nunca são lidas com a atenção necessária. A maior prova disso, será demonstrada agora, pois se somos tradados como pamonhas, nada mais justo do que trazer aos autos a receita desta tão famosa iguaria. Rale as espigas ou corte-as rente ao sabugo e passe no liquidificador, juntamente com a água, acrescente o coco, o açúcar e mexa bem, coloque a massa na palha de milho e amarre bem, em uma panela grande ferva bem a água, e vá colocando as pamonhas uma a uma após a fervura completa da água, Importante a água deve estar realmente fervendo para receber as pamonhas, caso contrário elas vão se desfazer. Cozinhe por mais ou menos 40 minutos, retirando as pamonhas com o auxílio de uma escumadeira.”
Diferenciar o texto literário do não literário não é uma tarefa fácil, por isso, utilizaremos exemplos e, a partir deles, faremos a diferenciação entre os textos. A seguir, leia a música “Meu guri”, de Chico Buarque, e uma notícia, que foi escrita baseada nos fatos apresentados na canção. Após a leitura, acompanhe a explicação.
O meu guri Chico Buarque/1981
Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando, não sei lhe explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega suado e veloz do batente
E traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro, seu moço
Que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
Chave, caderneta, terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos
Pra finalmente eu me identificar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega no morro com o carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assaltos tá um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato, acho que tá rindo
Acho que tá lindo de papo pro ar
Desde o começo, eu não disse, seu moço
Ele disse que chegava lá
Olha aí, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
Acerto de contas entre criminosos faz nova vítima.
Ontem, o menor V.S foi encontrado morto, por volta das 7 horas no morro da Providência. Ele era procurado por furto, roubo, receptação e tráfico.
A mãe do menor, conhecida como Joaquina, afirmou não possuir documentos pessoais, o que dificulta a liberação do corpo. Afirmou ainda desconhecer as práticas criminosas do filho. “Meu filho era um menino bom, criei ele sozinha, com muita dificuldade. Ele me prometeu uma vida melhor e tava cumprindo, mas não era fazendo nada errado não.”
Até o fechamento dessa matéria, a mãe ainda lutava pela liberação do corpo do filho.
(Jornal Escola, 23/08/1981, por Mayra Pavan)
Os textos lidos exemplificam a diferença entre o texto literário e o não literário, entretanto, não começaremos por diferenciá-los, mas por definir o que têm em comum. É possível que haja algo em comum entre um textoliterário e o não literário? A fim de respondermos a essa questão, voltemos aos textos para descobrirmos sobre o que falam. Conseguiu descobrir? Muito bem, ambos retratam a morte de um menor. Logo, eles se assemelham quanto ao assunto. A partir disso, é possível entender que o tema não é um fator que diferencie um texto literário de um não literário. Então, o que os diferencia? Acompanhe a explicação abaixo:
A função, ou seja, para que o texto foi escrito, é a primeira característica usada para diferenciar o texto literáriodo não literário. Voltando aos textos, a notícia não tem outro objetivo que não o de informar, por isso, sua linguagem é objetiva, clara, as palavras foram usadas no sentido em que aparecem no dicionário, ou seja, sentido real, não havendo a necessidade de interpretações. Por isso, no texto não literário, a função predominante é a Referencial (centra-se na informação e linguagem direta).
Na música “Meu guri”, percebe-se que a linguagem é artística, ou seja, bem elaborada, e as palavras ganham novos significados, acompanhe a primeira estrofe:
“Quando seu moço, nasceu meu rebento/ Não era momento dele rebentar/ Já foi nascendo com cara defome...”
Segundo o dicionário Houaiss, Rebentoé broto; enquanto rebentar é estourar, explodir, etc. Analisando dessa forma, a mensagem não faria o menor sentido, não é mesmo? Por isso, aqui, as palavras devem ser entendidas conotativamente, ou seja, em sentido figurado. Logo, rebento deve ser entendido como filho, já rebentar deve ser compreendido como nascer de repente, sem planejamento. Outro detalhe é a presença de uma figura de linguagem para representar que o menino já nasceu em dificuldade, ele tinha “cara de fome”. Por isso, no texto literário, percebe-se a presença da função Poética da linguagem (as palavras são cuidadosamente escolhidas e a mensagem está em evidência).
No texto literário, não é possível sintetizá-lo sem que haja perda de significado, ou seja, da sua essência, já no não literário é perfeitamente possível resumi-lo, retirando o que é essencial.
Percebe-se, também, que o texto literário pode ter a presença da Função Emotiva(emoções e sentimentos sendo evidenciados). O texto em que essa função está presente aparece em primeira pessoa, pois enfatiza quem produz a mensagem (emissor). Na música, por exemplo, o eu-lírico diz: “meu rebento”, “meu guri”, “eu não entendo”, etc.
Acompanhe abaixo alguns exemplos de texto literário e não literário.
Texto Literário:
Poemas, romances literários, contos, lendas etc.
Texto não literário:
Reportagens, receitas, livros didáticos etc.
A seguir, um quadro resumindo todas as características que diferenciam o texto literáriodo não literário. Entretanto, isso não significa que, em um mesmo texto, haja a presença de todas as características, ou que um texto não literário não possa ter nenhuma característica do literário. Por isso, entenda que o que caracteriza o texto como literário ou não é o predomínio de características.
Texto Literário:
Linguagem conotativa (sentido figurado);
Presença da Função Poética (centra-se na mensagem e preocupa-se com a arrumação das palavras);
Presença da Função Emotiva (expressa sentimentos);
Presença de figuras de linguagens;
Musicalidade.
Texto Não Literário:
Linguagem denotativa (sentido real);
Predomínio da Função Referencial (linguagem direta centrada na informação);
Linguagem impessoal (sem traços particulares, escrita em 3ª pessoa);