quinta-feira, 17 de julho de 2008

Bebo

Bebo
O Beijo
Que me beija
Como boca fria
Que teima em me queimar.

Bebo
O abraço
Que me abraça
Com os braços livres
Que teimam em me prender.

Bebo
O corpo
Que me envolve
Com todo o mistério
Que me mantém embriagado
.

Sem som

Não me importa, tampouco
A voz que há pouco
Me mostrava um se rouco
E a idade de moço
Não sei
Mas hei de encontrar
O destinado par
Que me vem na memória
Me faz mil estórias
E em momentos tardios
Me deixa a esperar.
Sou adulto
Sei lá
Já passei dos limites
Quais são esses tais?
Que de tempos em tempos
Só quero mais.
Dimensões dos mortais
Que por trás dos sinais
Aprendem a falar
E pensar
Nem pensar!
E criticar
Nem pensar!