terça-feira, 29 de abril de 2025

Lia e a Trilha da Fé em Foz do Iguaçu

Lia e a Trilha da Fé em Foz do Iguaçu

Autor: Emerson Fulgencio


CAPA

[Ilustração: Lia com uma mochilinha, em frente a um mapa que mostra os templos e igrejas de Foz do Iguaçu. Atrás dela, imagens pequenas da mesquita, templo budista, catedral e igreja ortodoxa, tudo em estilo alegre e colorido.]


PÁGINA 2 – DEDICATÓRIA

Dedicamos este livro a todas as crianças que acreditam na força da fé e no amor entre as pessoas.

[Ilustração: Céu azul com símbolos de várias religiões entre nuvens suaves e Lia olhando para cima, sonhadora.]


PÁGINA 3 – Um passeio especial

Lia adorava aventuras. Mas aquela viagem seria diferente: ela ia conhecer os lugares de fé de Foz do Iguaçu!

— Que lindo! Vamos embarcar nessa trilha cheia de histórias!

[Ilustração: Lia e seus pais no hotel, olhando animados para um mapa turístico com ícones de igrejas, mesquitas e templos.]


PÁGINA 4 – Um lugar de paz: a Mesquita

Primeira parada: a Mesquita Omar Ibn Al-Khattab.
Ela tirou os sapatos, cobriu a cabeça e entrou.

— Parece que o coração fica quentinho aqui dentro! — disse sorrindo.[Ilustração: Lia entrando na mesquita, admirando o domo gigante e os detalhes dourados.]


PÁGINA 5 – Luzes coloridas na Catedral

Depois, Lia visitou a Catedral Nossa Senhora de Guadalupe.

— Uau! Esses vitrais parecem pintar o chão com arco-íris!

[Ilustração: Interior da Catedral com luzes coloridas iluminando o rosto curioso de Lia.]


PÁGINA 6 – A serenidade do Buda

No alto de uma colina, ela viu o Templo Budista Chen Tien.
As estátuas pareciam sorrir para ela.

— Que vontade de sentar e escutar o vento!

[Ilustração: Lia em frente ao Buda gigante, flores coloridas e sinos ao redor.]


PÁGINA 7 – Música que toca o céu

No domingo, Lia foi a um culto na Igreja Batista.
Cantaram canções lindas, com instrumentos e palmas.

— Cada nota parece um abraço no coração!

[Ilustração: Coral infantil cantando; Lia batendo palmas entre eles.]


PÁGINA 8 – Cúpulas douradas e histórias antigas

No bairro Três Lagoas, Lia conheceu a Igreja Ortodoxa Ucraniana São Jorge.

— Olha essas torres! Parecem castelos brilhantes!

[Ilustração: Igreja ortodoxa com torres douradas, Lia admirada tirando fotos.]


PÁGINA 9 – Conversas de paz

Em uma comunidade espírita, Lia participou de uma roda de histórias.

— Aqui aprendemos que fazer o bem é o melhor caminho!

[Ilustração: Grupo de crianças e adultos sentados em círculo; Lia ouvindo com atenção.]


PÁGINA 10 – Muitas formas de acreditar

Enquanto passeava, Lia viu que a cidade abrigava ainda mais crenças: judaísmo, hinduísmo, tradições indígenas...

— Tantas formas diferentes de amar o mundo!

[Ilustração: Mapa de Foz com ícones religiosos espalhados; Lia apontando curiosa.]


PÁGINA 11 – O caderno da fé

No hotel, Lia desenhou no seu caderno:

— Não importa como... o importante é amar e respeitar!

[Ilustração: Caderno de Lia aberto com desenhos de templo, mesquita, igreja, arco-íris e corações.]


PÁGINA 12 – O pôr do sol da gratidão

No último dia, ela sentou num banco para ver o pôr do sol.

— Obrigada, Foz do Iguaçu, por me mostrar tantas formas bonitas de acreditar!

[Ilustração: Lia sentada em um banco com o pôr do sol atrás, segurando seu caderno no colo.]


PÁGINA 13 – Final mágico

E de olhos fechados, Lia fez seu pedido:

— Que todo mundo no mundo tenha fé, esperança... e muito amor.

[Ilustração: Céu estrelado formando desenhos de templos, corações e paz ao redor de Lia.]

quinta-feira, 17 de abril de 2025

PAPÁ

 Escribió una palabra en la pared y se fue caminando sin mirar atrás. Su letra temblaba, con puntos fuertes en algunas curvas de la escritura. Sin un diagnóstico preciso, se notaba cierto temor. Él se fue, la palabra quedó. ¿Una expresión de desahogo, un pedido de ayuda? La palabra quedó allí, ahora tan solitaria... Parecía estar escribiendo algo que ya estaba grabado en su corazón. Había dejado algo atrás. Los días pasaron.

Sonó la campana de la escuela. Hora de ir a casa. Con mochilas en la espalda, los niños siguen su camino. Caminan en grupos, algunos solos, padres que vienen a recogerlos, transporte. El movimiento en la puerta de la escuela es hermoso de ver. Cuántos abrazos, cuántos besitos, cuánto amor desprendido. Padres, madres, abuelos, abuelas, tíos, tías, niños corriendo hacia el reencuentro. Hambre al mediodía, cansancio a las 18 horas.

El niño vivía en el barrio. Había comenzado a estudiar ese año. Ya estaba en esa fase de deletrear todo. Sus ojos estaban ávidos, atentos a cualquier curva que reconociera como una palabra. En la placa de la calle "paaapáá", en las fachadas de las tiendas "looojaa". Estaba leyendo. Estaba descubriendo el mundo de la escritura y la lectura. Nada se le escapaba.

En su camino a casa -por vivir cerca de la escuela, tenía el privilegio de ir y venir caminando, a veces corriendo, a veces volando- había una construcción sin terminar desde hace años. Sus paredes ya enlucidas, pero sin pintura, estaban marcadas por el tiempo. El niño pasaba cerca de la construcción, la acera era estrecha, era la última esquina antes de llegar a casa.

Sus ojos fueron atraídos por una palabra, sus manos pasaron muy cerca. Otro desafío para el lector incipiente. Otra palabra para descifrar. Ya la había leído varias veces en el libro de la escuela, era más fácil cuando la memoria fotografiaba la combinación de letras. En voz alta "pa-pá" era la palabra escrita en la pared de esa vieja obra.

Ese día llegó a casa con un nudo en la garganta. Su madre estaba en la cocina como siempre. La televisión encendida, el sonido de las ollas, ese aroma inconfundible. El niño se detuvo en la puerta. Mamá, ¿por qué no tengo papá? Ella sabía que un día escucharía eso de boca del niño. ¡Pero sí tienes papá, sí! Respondió sin pensar que él era solo un niño. Parecía una respuesta para adultos. Ella y él no estaban preparados para ese día. Ella no imaginaba que sentiría culpa por eso, él no imaginaba que algún día lo echaría de menos.

Las ollas se apagaron. Se sentaron a la mesa.

Ese día llegaría. Llegó tan rápido, pensó la madre. Llegó tan tarde, suspiró el hijo. Un papá. Las preguntas comenzaron a surgir en ambas cabezas de bocas calladas. Ni siquiera la madre sabía dónde estaba el papá del niño. Tan jóvenes, el embarazo los asustó tanto que incluso ella, si pudiera, habría huido. No en forma de abandono, sino en forma de incertidumbres. ¿Qué sería de ahí en adelante? En fin, existía un gran vacío emocional en los dos. Ser padre y madre en una sola persona no había sido fácil y ahora el momento era de incertidumbre nuevamente.

¿Mamá? ¿No tengo papá? ¿Quién es mi papá? ¿Dónde está? ¿Por qué nunca me vino a buscar a la escuela? ¿Por qué no vive aquí en casa? ¿Por qué? ¿Por qué? ¿Por qué?...

El niño tomó valor. Esa palabra había desencadenado cientos de preguntas que quizás ni siquiera reconocía tener. Un papá. Pa-pá. ¿Qué significaba eso para alguien que nunca convivió un solo día con la figura paterna? Un papá es amigo, un papá es generosidad, un papá es protección. Es el ejemplo de cumplir con el deber, de tener comida en la mesa. Un papá es autoestima elevada. La ausencia lo priva de cariño.

La madre baja la cabeza, lágrimas brotan de sus ojos. A pesar de su corta edad, el niño percibe su sufrimiento. El silencio se rompe con un tono de voz cariñoso: - Mamá, mamita, ¡perdóname! Mirada tierna: - Algún día creceré, ¿me enseñarás a ser papá cuando sea grande?

 

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Lia e as Maravilhas de Foz do Iguaçu (versão 2)


 CAPA

Título: Lia e as Maravilhas de Foz do Iguaçu
Autor: Emerson Fulgencio
[Ilustração: Lia com mochila, olhando encantada para as Cataratas com arco-íris e aves coloridas sobrevoando.]


PÁGINA 2 – DEDICATÓRIA

Dedicamos este livro a todas as crianças que são apaixonadas pela natureza.

[Ilustração suave de floresta com vários animais da região, como araras, borboletas, e um quati sorridente olhando para o leitor.]


PÁGINA 3 – Início da Aventura

Lia era uma menina curiosa, cheia de sonhos e amor pela natureza. Um dia, seus pais disseram:

— Lia, vamos conhecer Foz do Iguaçu!

Ela pulou de alegria!


PÁGINA 4 – Chegada à cidade

Assim que chegou, Lia sentiu o vento diferente, o verde ao redor, e ouviu um som distante...

— É a água das Cataratas! — gritou.

[Ilustração: Lia com os pais no carro, entrando na cidade com placas: “Bem-vindo a Foz do Iguaçu”.]


PÁGINA 5 – Encontro com as Cataratas

No Parque Nacional, Lia correu até o mirante.

— Uaaaaaau! — disse, com os olhos arregalados.

Era uma imensidão de água caindo com força e beleza.

[Ilustração: Cataratas imponentes com Lia de braços abertos, água espirrando e arco-íris ao fundo.]


PÁGINA 6 – A lenda das Cataratas

O guia contou a lenda:

“Naipi era uma linda índia prometida ao deus Mboi. Ela fugiu com Tarobá, um guerreiro. Mboi, furioso, criou as Cataratas para separá-los para sempre.”

Lia repetia:

Naipi chorava nas quedas... Tarobá virou árvore... que amor mais forte!

[Ilustração: Cena da lenda com Naipi na rocha, Tarobá em uma árvore, água caindo ao redor.]


PÁGINA 7 – Os moradores das Cataratas

Olha! Um bicho com nariz comprido!

É o quati!, disse o guia. — Eles são símbolo do Parque. São curiosos e vivem por aqui. Mas nunca devemos alimentá-los!

Lia riu ao ver um quati tentando abrir sua mochila.

[Ilustração: Quati fofinho cheirando a mochila de Lia, com placas de “Não alimente os animais” ao fundo.]


PÁGINA 8 – A estátua misteriosa

— Quem é aquele homem de chapéu? — perguntou Lia, ao ver uma estátua de bronze.

— É Santos Dumont! — respondeu o guia. — Ele ajudou a transformar este lugar em um parque protegido.


PÁGINA 9 – O Herói das Cataratas

O guia explicou:

— Dumont veio aqui em 1916. Ficou triste com o descuido das terras e lutou para que virassem um parque nacional. Graças a ele, hoje todos podemos ver essa beleza de perto.

Lia ficou admirada.

— Ele voava e também protegia a natureza! Que incrível!

[Ilustração: Santos Dumont assinando documentos e olhando as Cataratas ao lado de autoridades da época.]


PÁGINA 10 – Um arco-íris com asas

No Parque das Aves, Lia caminhou por entre árvores e cores.

— É como estar dentro de um arco-íris com asas!

Tucanos, araras, flamingos... tudo tão perto!

[Ilustração: Arara azul, tucano e flamingos ao redor de Lia encantada.]


PÁGINA 11 – Momento especial

Uma borboleta pousou no dedo de Lia. Ela sorriu e disse baixinho:

— Obrigada, natureza, por me mostrar tanta beleza.


PÁGINA 12 – Hora de voltar

No avião, Lia olhava pela janela. As nuvens pareciam algodão.

— As Cataratas são mágicas... e os quatis são as criaturas mais curiosas do mundo!

[Ilustração: Lia sonolenta olhando pela janelinha do avião, segurando uma pelúcia de quati.]


PÁGINA 13 – Sonho com asas

Ela cochilou com um sorriso.

“Naipi chorava nas quedas... Tarobá virou árvore... e Santos Dumont protegeu tudo isso.”

[Ilustração: Sonho de Lia com a lenda, as Cataratas, Santos Dumont e aves voando juntos no céu.]


PÁGINA 14 – Fim com coração verde

E Lia voltou para casa com uma certeza no coração:

— Quero cuidar da natureza... como Santos Dumont cuidou daqui.

[Ilustração: Coração feito de folhas, aves e um quati sorridente no centro.]

"Lia e as Maravilhas de Foz do Iguaçu"


 Título: "Lia e as Maravilhas de Foz do Iguaçu"

Era uma vez uma menininha chamada Lia, de olhos curiosos e coração aventureiro. Ela morava numa cidade distante e sempre sonhava em conhecer lugares mágicos. Um dia, seus pais lhe disseram:

Lia, vamos viajar para Foz do Iguaçu!

Ela pulou de alegria! Já tinha visto fotos das Cataratas, mas queria ver tudo com os próprios olhos.


[Ilustração: Lia olhando um mapa com os pais, com Foz do Iguaçu em destaque.]


Assim que chegou, Lia sentiu o ar diferente. Tinha cheiro de natureza, de aventura... de algo mágico! Quando foi ao Parque Nacional do Iguaçu, ouviu o som forte das águas e correu animada.

UAAAAAU! — gritou. — É aqui que mora a força da natureza!


[Ilustração: Lia de braços abertos, admirando as Cataratas do Iguaçu, com arco-íris ao fundo.]


No mirante, um guia simpático começou a contar uma história:

Dizem que as Cataratas nasceram por causa de uma lenda indígena...

E Lia ficou com os olhos brilhando.

“Naipi era uma linda índia prometida ao deus serpente Mboi. Mas ela se apaixonou por Tarobá, um guerreiro da tribo. Os dois fugiram em uma canoa pelo rio. Com muita raiva, Mboi afundou o leito do rio, criando as Cataratas, e prendeu Naipi em uma rocha e Tarobá em uma árvore.”

Lia ficou encantada com a lenda e, durante o passeio, ficava repetindo:

Naipi chorava nas quedas... Tarobá virou árvore... que amor mais forte!


[Ilustração: Cena da lenda – Naipi na rocha e Tarobá em forma de árvore, com as Cataratas ao redor.]


De repente, Lia viu uma estátua de bronze no parque e ficou intrigada:

Guia, quem é aquele senhor ali? Por que ele está aqui?

O guia sorriu e respondeu:

Ah, essa é a estátua de Santos Dumont, o pai da aviação! Ele foi muito importante para que o Parque Nacional do Iguaçu fosse criado. Quando ele veio aqui em 1916, ficou indignado com a situação das terras, que estavam sendo mal cuidadas por donos particulares. Então usou sua fama para convencer o governo a transformar tudo isso em um parque nacional. E conseguiu! Por isso ele é um dos heróis do parque.

Lia ficou impressionada.

Uau... ele voava pelos céus e ainda ajudou a proteger esse paraíso!


[Ilustração: Santos Dumont olhando as Cataratas e depois assinando papéis com autoridades, com Lia observando a estátua ao fundo.]


Mais tarde, Lia foi conhecer o Parque das Aves. Lá, ficou encantada com os tucanos, araras coloridas e até viu um flamingo de pertinho!

É como andar dentro de um arco-íris com asas! — disse, maravilhada.


[Ilustração: Lia com os olhos arregalados diante de uma arara azul em um galho, e outras aves coloridas ao redor.]


Na volta pra casa, no avião, Lia olhava pela janelinha e sussurrava:

Naipi chorava nas quedas... Tarobá virou árvore... E Santos Dumont fez tudo isso ser nosso... Que lugar incrível!

E então, adormeceu com um sorriso no rosto, levando Foz do Iguaçu no coração.


[Ilustração final: Lia dormindo no colo da mãe no avião, sonhando com as Cataratas, Santos Dumont e as aves coloridas voando juntas.]

quinta-feira, 10 de abril de 2025

NÃO TEMAS, JESUS NOS ENCORAJA.

 Jesus declarou 366 vezes "não temas". Existe um para cada dia do ano, inclusive o ano bissexto. 

O encorajamento deixado por Jesus é algo incrível. Basta-nos tomar posse. 

Aqui estão alguns versículos do Novo Testamento em que Jesus fala com o intuito de encorajar-nos. em alguns"não temas" e outos a ideia emplícita em suas palavras:

  1. Mateus 6:34 - "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal."

  2. Mateus 10:28 - "E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo."

  3. Mateus 10:31 - "Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos."

  4. Mateus 14:27 - "Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo; sou eu, não temais!"

  5. Mateus 17:7 - "Jesus, porém, aproximando-se, tocou-lhes, dizendo: Erguei-vos, e não temais."

  6. Mateus 28:5 - "Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado."

  7. Marcos 5:36 - "Mas Jesus, tendo ouvido o que se dizia, disse ao líder da sinagoga: Não temas, crê somente."

  8. Lucas 5:10 - "E de igual modo também Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. Disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens."

  9. Lucas 8:50 - "Mas Jesus, ouvindo isso, lhe respondeu: Não temas; crê somente, e ela será salva."

  10. Lucas 12:7 - "Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos."

  11. Lucas 12:32 - "Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino."

  12. João 6:20 - "Mas ele lhes disse: Sou eu; não temais."

  13. João 12:15 - "Não temas, ó filha de Sião; eis que o teu Rei vem montado sobre o filho de uma jumenta."

  14. Atos 18:9 - "E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales;"

  15. Apocalipse 1:17 - "E quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o primeiro e o último;"

  16. Apocalipse 2:10 - "Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."

  17. Apocalipse 21:4 - "E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas."

Esses versículos mostram o encorajamento de Jesus para não temermos, confiarmos Nele e no Seu cuidado sobre nós.

terça-feira, 8 de abril de 2025

Às 3h da manhã.

 Às 3h, despertei do sono com um toque suave de uma luminosidade que não vinha de uma luz natural.

Abertos os olhos no escuro do quarto, comecei a procurar algo que pudesse enxergar. Nada estava visível aos olhos naquele momento. Então, busquei o motivo do despertar.

Muitas lembranças vieram no momento, espontaneamente: o casamento, os meus filhos, os filhos da Marilu, nosso novo lar, em um momento tão especial que estamos vivendo, o DOM, que ontem chegou aos 200 alunos de EJA — que é o que preciso todos os anos para que a máquina ande —, meus irmãos, cunhados... Foram muitos pensamentos.

Em um momento de agradecimento, uma palavra desafiadora: Filho, preciso que você tenha mais coragem para que Eu tenha como abençoar mais sua vida.

Um choque!!!

Comecei então a buscar entendimento, buscar alguma base nas palavras que já estudei, ouvi através de pastores, nos cultos e, para a minha surpresa, lembrei-me da palavra escrita em 2 Reis 4, em que Eliseu aumenta o azeite da viúva.

As vasilhas terminaram — era o que eu lembrava —, por isso o azeite parou de jorrar.

Durante a aula, na noite antes do despertar da madrugada, um professor havia pedido oração, pois estava passando por grandes dificuldades, e eu, sem pensar, falei para ele: "Não espere uma cura onde não há doença."

Rimos juntos, e ele me disse que, na hora, foi como se ali já tivesse o Espírito Santo agido. Ele se alegrou de tal maneira que foi visível aos olhos, em seu semblante.

Lembrei-me disso durante a madrugada.

Senti uma provocação por parte de Deus: coragem, sair do barco e andar por sobre as águas. "Não deixar faltar vasilhas..." O desafio daquela mulher era juntar vasilhas. Parece que fui desafiado a juntar vasilhas.

Mas, mais do que isso, não permitir que elas se esgotem, para não permitir que o azeite pare.

Parece uma conclusão diferente das pregações que ouvi até hoje sobre essa passagem: "Deus não quer que deixemos o azeite parar."

Olhei no relógio, e já eram 4h.

quarta-feira, 26 de março de 2025

DÉBORA

 Débora era profetisa e uma mulher sábia. Ela se sentava debaixo de uma tamareira e o povo vinha até ela para resolver suas questões (Juízes 4:4-5).

Série ADOLESCÊNCIA e o uso do plano-sequência.

A filmagem em plano-sequência é uma técnica cinematográfica na qual uma cena inteira é gravada em um único take contínuo, sem cortes aparentes. Essa abordagem exige um planejamento rigoroso, coreografia precisa dos atores e uma execução técnica impecável para que a ação flua naturalmente sem interrupções. Na série Adolescence, essa técnica foi utilizada para criar uma experiência imersiva, aproximando o espectador da realidade dos personagens e aumentando a sensação de autenticidade das cenas.

 O uso do plano-sequência pode ter diferentes propósitos narrativos e estéticos. Em Adolescence, essa escolha reforça a intensidade emocional e a espontaneidade das interações entre os personagens. Como a adolescência é uma fase marcada por emoções intensas e mudanças constantes, a câmera em movimento contínuo contribui para transmitir essa dinâmica sem a interferência de cortes bruscos, permitindo que o público sinta-se dentro da história.

 Vários filmes famosos utilizaram o plano-sequência de forma marcante. Birdman (2014), de Alejandro Iñárritu, simula um único take ao longo de quase todo o filme, criando uma experiência fluida e ininterrupta. Outro exemplo icônico é 1917 (2019), dirigido por Sam Mendes, que acompanha dois soldados durante a Primeira Guerra Mundial em uma narrativa quase sem cortes visíveis, aumentando a tensão e a imersão do espectador. Além disso, filmes como Filhos da Esperança (2006), de Alfonso Cuarón, também se destacam pelo uso magistral de planos-sequência, como a cena da perseguição em um carro, que dura vários minutos sem interrupção.

 Os cineastas escolhem essa técnica por diversos motivos. Além de aumentar a imersão do espectador, o plano-sequência pode transmitir um senso de realismo e urgência que cortes tradicionais poderiam dissipar. Além disso, ele desafia tanto os atores quanto a equipe técnica a manterem um alto nível de precisão e coordenação, resultando em cenas intensas e memoráveis. Em narrativas mais introspectivas ou dramáticas, como em Adolescence, o plano-sequência pode criar uma proximidade emocional entre o público e os personagens, tornando a história ainda mais envolvente.

 Por fim, embora seja uma técnica desafiadora, o plano-sequência continua sendo uma escolha popular entre diretores que buscam impactar visualmente suas produções. Quando bem executado, ele não apenas impressiona pela dificuldade técnica, mas também acrescenta profundidade e emoção à narrativa, tornando-se um elemento essencial na construção da experiência cinematográfica.

sábado, 22 de fevereiro de 2025

SE EU TE BEIJASSE/ SI TE BESARA

Assisti a uma apresentação de ELSA MORENO PIZARRO, em espanhol, desse poema que segue, jamais me esquecerei de uma palavra que disse. Emocionante, encantador...

SE EU TE BEIJASSE/ SI TE BESARA
Acho que os beijos são dados na boca porque é de onde brotam as palavras.
Se eu te beijasse a ponta dos dedos estaria procurando uma carícia.
Se eu te beijasse a sola do sapato estaria procurando um caminho.
Se eu te beijasse nas pálpebras quando você está dormindo estaria pedindo permissão para entrar nos seus sonhos, mas estou beijando seus lábios porque quero ouvir minhas palavras saindo de você.
Outra vez...
Se eu te beijasse a sola dos pés, procuraria um passo errado.
Se eu te beijasse o interior do cotovelo, procuraria os teus cubículos.
Se a sombra te beijasse, não saberia o que procuro, mas estaria tão perto...
Se eu te procurasse hoje à noite, beijaria todos os estranhos até te encontrar.
Outra vez...
Se eu te beijasse, seria escorregadio por uma tela de carne que transborda e se expande pelas vigas da minha casa. Escorregadio escorregadio por um muro fronteiriço entre a pele da carne que é injetada numa estrutura impessoal chamada nome. Estaria consumida antes mesmo de abrir os lábios e beijar-te e, não podemos fazer nada por esta morte, por esta morte...
Por isso, fico quieta, quieta, atenta, alerta, alerta.... Só para o caso... no caso de eu ter vislumbrado encontrar o meio ponto entre as paredes onde shhhh... não nos machucar, onde só percebemos até onde vai o beijo, antes que a raiva chegue.
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Desconhecemos a autoria da tradução do poema

Foz e seus encantos; Foz e os seus em cantos.

Passar pela manhã no cruzamento da Xavier da Silva com a Mato Grosso e não deparar-se com a "paraguainha" vendendo melões paraguaios — esses, diferentes daqueles comprados nos mercados — pode ser um presságio.

Foz do Iguaçu, além das belezas naturais, das compras no Paraguai, dos jantares no lado argentino, é marcante pelas suas personagens de um universo peripatético (para quem não sabe a verdade por trás dessa palavra, vale uma pesquisa — e que Aristóteles me permita usá-la aqui, nesse contexto).

No cruzamento da JK com a República Argentina, temos o Jacaré.
Aparecendo em qualquer ponto da avenida Brasil, fortuito e oportunamente, temos o "bicheiro": "Vai uma fezinha aí?"
No cruzamento da Schimmelpfeng com a Almirante Barroso, ecoa o já conhecido: "Tem uma moedinha, abençoado?"
Na Belarmino, o Rubão — com seus cachorros e sua latinha (sabe-se lá de quê) na mão.

Foz e seus encantos. Foz e os seus em cantos.

O número de personagens de rua é grande. Seres emblemáticos que já fazem parte de um tipo de folclore da terrinha. Sobrevivem por trás da imagem que estabeleceram, demarcaram território, ganharam admiradores. Uns são trabalhadores, saem pela manhã para cumprir sua jornada. Outros, mesmo que não pareçam estar ali em um ofício, tratam tal labuta como uma jornada regida, talvez, por uma CLT imaginária.