terça-feira, 8 de abril de 2025

Às 3h da manhã.

 Às 3h, despertei do sono com um toque suave de uma luminosidade que não vinha de uma luz natural.

Abertos os olhos no escuro do quarto, comecei a procurar algo que pudesse enxergar. Nada estava visível aos olhos naquele momento. Então, busquei o motivo do despertar.

Muitas lembranças vieram no momento, espontaneamente: o casamento, os meus filhos, os filhos da Marilu, nosso novo lar, em um momento tão especial que estamos vivendo, o DOM, que ontem chegou aos 200 alunos de EJA — que é o que preciso todos os anos para que a máquina ande —, meus irmãos, cunhados... Foram muitos pensamentos.

Em um momento de agradecimento, uma palavra desafiadora: Filho, preciso que você tenha mais coragem para que Eu tenha como abençoar mais sua vida.

Um choque!!!

Comecei então a buscar entendimento, buscar alguma base nas palavras que já estudei, ouvi através de pastores, nos cultos e, para a minha surpresa, lembrei-me da palavra escrita em 2 Reis 4, em que Eliseu aumenta o azeite da viúva.

As vasilhas terminaram — era o que eu lembrava —, por isso o azeite parou de jorrar.

Durante a aula, na noite antes do despertar da madrugada, um professor havia pedido oração, pois estava passando por grandes dificuldades, e eu, sem pensar, falei para ele: "Não espere uma cura onde não há doença."

Rimos juntos, e ele me disse que, na hora, foi como se ali já tivesse o Espírito Santo agido. Ele se alegrou de tal maneira que foi visível aos olhos, em seu semblante.

Lembrei-me disso durante a madrugada.

Senti uma provocação por parte de Deus: coragem, sair do barco e andar por sobre as águas. "Não deixar faltar vasilhas..." O desafio daquela mulher era juntar vasilhas. Parece que fui desafiado a juntar vasilhas.

Mas, mais do que isso, não permitir que elas se esgotem, para não permitir que o azeite pare.

Parece uma conclusão diferente das pregações que ouvi até hoje sobre essa passagem: "Deus não quer que deixemos o azeite parar."

Olhei no relógio, e já eram 4h.

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