Às 3h, despertei do sono com um toque suave de uma luminosidade que não vinha de uma luz natural.
Abertos os olhos no escuro do quarto, comecei a procurar algo que pudesse enxergar. Nada estava visível aos olhos naquele momento. Então, busquei o motivo do despertar.
Muitas lembranças vieram no momento, espontaneamente: o casamento, os meus filhos, os filhos da Marilu, nosso novo lar, em um momento tão especial que estamos vivendo, o DOM, que ontem chegou aos 200 alunos de EJA — que é o que preciso todos os anos para que a máquina ande —, meus irmãos, cunhados... Foram muitos pensamentos.
Em um momento de agradecimento, uma palavra desafiadora: Filho, preciso que você tenha mais coragem para que Eu tenha como abençoar mais sua vida.
Um choque!!!
Comecei então a buscar entendimento, buscar alguma base nas palavras que já estudei, ouvi através de pastores, nos cultos e, para a minha surpresa, lembrei-me da palavra escrita em 2 Reis 4, em que Eliseu aumenta o azeite da viúva.
As vasilhas terminaram — era o que eu lembrava —, por isso o azeite parou de jorrar.
Durante a aula, na noite antes do despertar da madrugada, um professor havia pedido oração, pois estava passando por grandes dificuldades, e eu, sem pensar, falei para ele: "Não espere uma cura onde não há doença."
Rimos juntos, e ele me disse que, na hora, foi como se ali já tivesse o Espírito Santo agido. Ele se alegrou de tal maneira que foi visível aos olhos, em seu semblante.
Lembrei-me disso durante a madrugada.
Senti uma provocação por parte de Deus: coragem, sair do barco e andar por sobre as águas. "Não deixar faltar vasilhas..." O desafio daquela mulher era juntar vasilhas. Parece que fui desafiado a juntar vasilhas.
Mas, mais do que isso, não permitir que elas se esgotem, para não permitir que o azeite pare.
Parece uma conclusão diferente das pregações que ouvi até hoje sobre essa passagem: "Deus não quer que deixemos o azeite parar."
Olhei no relógio, e já eram 4h.
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