sexta-feira, 20 de junho de 2014
A LIÇÃO DO LEPO-LEPO
Você deve estar assombrado, "prof. Emerson jamais usaria isso para sua aula", mas na verdade o autor de tal texto me surpreendeu com a verdadeira aula de ONOMATOPEIAS apresentada a partir da repetição 'lepo-lepo'. Vale a leitura!
A lavancado por dancinha comemorativa de Neymar e Daniel Alves, a música
Lepo-lepo, da banda baiana Psirico, foi o sucesso do carnaval de 2014
que ainda estronda os ouvidos brasileiros neste meado de ano. No sentido
oposto do funk ostentação, que pretende a afirmação por carros, motos,
bebidas e outros sonhos de consumo, o protagonista da canção assume que
"está na pior": péssima situação financeira, não tem moradia, seu carro
foi tomado pelo banco e, precisamente por isso, pode certificar-se das
reais intenções da amada: "E se ficar comigo é porque gosta do meu
lepo-lepo": ostentação de outras qualidades...
http://revistalingua.uol.com.br/textos/104/a-licao-do-lepo-lepo-312975-1.asp
A lavancado por dancinha comemorativa de Neymar e Daniel Alves, a música
Lepo-lepo, da banda baiana Psirico, foi o sucesso do carnaval de 2014
que ainda estronda os ouvidos brasileiros neste meado de ano. No sentido
oposto do funk ostentação, que pretende a afirmação por carros, motos,
bebidas e outros sonhos de consumo, o protagonista da canção assume que
"está na pior": péssima situação financeira, não tem moradia, seu carro
foi tomado pelo banco e, precisamente por isso, pode certificar-se das
reais intenções da amada: "E se ficar comigo é porque gosta do meu
lepo-lepo": ostentação de outras qualidades...
http://revistalingua.uol.com.br/textos/104/a-licao-do-lepo-lepo-312975-1.asp
sexta-feira, 13 de junho de 2014
ESTRANHOS SINAIS
As marcas tipográficas criadas desde a Idade Média para facilitar a interpretação das frases
http://revistalingua.uol.com.br/textos/98/estranhos-sinais-302541-1.asp
quarta-feira, 11 de junho de 2014
ALEFI COMEMORA 11 ANOS COM FESTA E LANÇAMENTO DE 6 LIVROS
Neste mês, a Academia de Letras de Foz do Iguaçu comemora 11 anos. Na noite de comemoração, 13 de junho, haverá o lançamento de 6 livros, todos de escritores da cidade.
Lançamento de livros
Raul Gonzales lançará o livro Frases e Pensamentos do Raul.
Mapê Carneiro é a autora do livro de poesias Raias da Alma.
Também na linha de poemas, Marisete Zanon lançará o livro ConfessionariuM.
Lhaisa Andria, presidente da Alefi, apresentará o Almakia II – Além dos Segredos, do gênero literatura fantástica.
Luiz Henrique lançará seu livro O Amor Remove Caninos e Outras Histórias.
Por fim, Nilton Bobato lançará o romance A sorte não sorriu para César Rondicatto.
Mapê Carneiro é a autora do livro de poesias Raias da Alma.
Também na linha de poemas, Marisete Zanon lançará o livro ConfessionariuM.
Lhaisa Andria, presidente da Alefi, apresentará o Almakia II – Além dos Segredos, do gênero literatura fantástica.
Luiz Henrique lançará seu livro O Amor Remove Caninos e Outras Histórias.
Por fim, Nilton Bobato lançará o romance A sorte não sorriu para César Rondicatto.
quarta-feira, 4 de junho de 2014
MENTE SÃ, CORPO SÃO – OS LIVROS PODEM MUDAR O MUNDO, OU AINDA “UM ENFERMO EM UMA SALA DE ESPERA NA QUAL NÃO SE FALA DE DOENÇAS”
“Em 1938, a menina Liesel
Meminger está viajando de trem com sua mãe e seu irmão mais novo, quando ele
morre. Sua mãe enterra o menino em um cemitério à beira da linha do trem e
Liesel pega um livro, “O Manual dos Coveiros”, que foi deixado sobre o túmulo
de seu irmão e traz o livro com ela.
Liesel é entregue a um lar
adotivo em uma pequena cidade e mais tarde ela descobre que sua mãe a deixou
porque ela é comunista. Sua madrasta, Rosa Hubermann, é uma mulher rude, mas
cuidadosa e seu padrasto, Hans Hubermann, é um homem simples e bondoso.
Liesel faz amizade com o menino
que mora na casa ao lado, Rudy Steiner, e eles vão juntos para a escola. Quando
Hans descobre que Liesel não sabe ler, ele a ensina usando o livro dela e
Liesel se torna obcecada pela leitura.
Durante um discurso nazista,
quando os moradores são forçados a queimar livros em uma fogueira, Liesel
recupera um livro para ela e a esposa do prefeito, Ilsa Hermann, vê o que ela fez.
Um dia, Rosa pede a Liesel que
entregue a roupa que ela lavou e passou na casa do prefeito e
Ilsa convida Liesel para vir para
sua biblioteca e diz que ela pode visitá-la quando quiser ler”.
Talvez você conheça essa história. Não!? É a sinopse
(www.maniacosporfilme.com) apresentada por um
site para o filme “A menina que roubava livros – Coragem além das palavras”, inspirado
no livro “A menina que roubava livros” de Markus Zusak. O livro é fantástico; a
produção cinematográfica ficou às alturas da obra.
Sabemos que não é singular essa atitude, apresentada no
livro/filme, de queimar livros. Ser proibido de ler. Não ter conhecimento das letras, parece que
durante muito tempo isso foi uma estratégia de governantes para dominar o povo,
a igreja que o diga, Hitler sabemos o que fez...
Mas os tempos são outros e está cada vez mais evidente que a
universalização do saber tem trazido à luz da humanidade um cidadão mais
crítico, e este por sua vez tem se preocupado em tornar a informação, a arte, a
cultura ainda cada vez mais presente na sociedade. Prova disso é a atitude de
Eliane e Margarete Savallisch proprietárias de um café aqui em Foz do Iguaçu.
O local fica encostadinho ao Colégio São José, na esquina da
av. Brasil com a rua Antonio Raposo, em um dos locais privilegiados de Foz.
Para quem é mais antigo por aqui, lembra-se do hospital ali pertinho. O café
chama-se Sava e o interessante é que
nele as proprietárias privilegiaram um espaço com um “cantinho da leitura” nome
de batismo da mesinha – já com falta de espaço, pois as doações de livros de
diferentes gêneros textuais e literários foram muitas – que fica a disposição dos
clientes e amigos a fim de que possam desenvolver uma boa leitura.
Eliane e Margarete contam que a ideia nasceu do fato da região
ainda ser muito movimentada devido às inúmeras clínicas e laboratórios que por
ali existem e os pacientes para não ficarem esperando em salas desses
ambientes, buscarem um lugar, às vezes ao sol, com uma conversa mais agradável,
“sem aquele papo de doente” diz ela. Então o agradável e o cultural tomaram seu
espaço, um cantinho com um jornal diário, livros diversos, gibis, revistas, um
privilégio sem dúvida alguma às pessoas, muitas oriundas de outras cidades, que escolhem o local para tomar um café e um
lanche deliciosos e esperar por suas consultas e/ou exames.
A iniciativa é louvável, digna de congratulações. É notório
que lugares como esses são diferentes, que empresários como esses são
diferentes e não há como não reconhecer que isso vai além de um diferencial
competitivo, transcende uma iniciativa que prima pelo aspecto humana, cultural,
de formação intelectual e cidadão. Conto os dias para que práticas como essa
tomem nossa cidade.
Assinar:
Postagens (Atom)