quinta-feira, 10 de julho de 2025

O barulho do Filosofia te irrita? ou não?

 Do livro "o mundo de sofia" vamos resumir: um coelho branco é tirado de dentro da cartola. E porque se trata de um coelho muito grande, este truque leva bilhões de anos pra acontecer. Todas as crianças nascem bem na ponta dos finos pelos do coelho. Por isso elas conseguem se encantar com a impossibilidade do número de mágica a que assistem. Mas conforme vão envelhecendo, elas vão se arrastando cada vez mais parao interior da pelagem do coelho. E ficam por lá. La embaixo é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos finos pelos lá em cima. Só os filósofos têm ousadia para se lançarem nesta jornada rumo aos limites da linguagem e da existência. Alguns deles não chegam a conclui-la, mas outros se agarram com força aos pelos do coelho e berram para as pessoas que estão la embaixo, no conforto da pelagem, enchendo a barriga de comida e bebida: -senhoras e senhoras -gritam eles -estamos flutuando no espaço! Mas nenhuma das pessoas la de baixo se interessa pela gritaria dos filósofos. -deus do céu! Que caras mais barulhentos! -elas dizem. E continuam a conversar: sera que você poderia me passar a manteiga? Qual a colação das ações hoje? Qual o preço do tomate? Você ouviu dizer que a Lady Di esta grávida de novo? (Jostein Gaarder)

domingo, 6 de julho de 2025

Fazei Tudo o que Ele Vos Disser - JESUS LIBERTA

IGREJA QUADRANGULAR 06/07/2025

Sermão: Fazei Tudo o que Ele Vos Disser

Texto base: João 2:1-11


Introdução

Todos nós já preparamos uma festa ou um evento. O ser humano tem dentro de si essa inclinação natural para planejar, organizar e realizar projetos.

Dias atrás, celebramos o aniversário da minha esposa. Escolhemos o cardápio, fizemos a lista de convidados e organizamos tudo com carinho. O aniversário dela é no dia 20 de junho, e neste ano caiu numa sexta-feira recesso do feriado de Corpus Christi, o que nos deu um final de semana prolongado para organizar tudo com calma.

Gostamos muito de receber pessoas em nossa casa. Ela, mais detalhista do que eu, posiciona as cadeiras, analisa o ambiente... Falta só colocar o nome nos lugares (risos). Eu, no estilo mais prático, calculo: tantas pessoas, tantos pães, tantos quilos de carne, e por aí vai. Admito que, às vezes, exagero (risos).

Na vida espiritual, não é diferente. Também precisamos nos preparar para aquilo que Deus quer fazer em nós e através de nós. Foi pensando nisso que lembrei das bodas de Caná da Galileia, onde Jesus realizou o primeiro milagre de Seu ministério.


1. O Primeiro Milagre e a Graça da Nova Aliança

O casamento estava cuidadosamente planejado, como todo casamento deve ser. É um dia único, e nada pode dar errado. Contudo, faltou algo essencial: faltou vinho! (João 2:3)

Na simbologia bíblica, o vinho representa alegria, abundância e a graça da nova aliança trazida por Jesus. A água, usada nos rituais de purificação judaicos, representa a antiga aliança da lei. Jesus transforma a água em vinho, simbolizando a transição da Lei para a Graça.

Neste episódio, um detalhe chama atenção: Maria, ao perceber a falta do vinho, diz aos serventes:

“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (João 2:5)

Aqui está o convite para todos nós: estamos dispostos a fazer tudo o que Jesus mandar?


2. Renúncia: O Caminho do Discipulado

Quando Jesus começou a chamar seus discípulos, cada um deles precisou renunciar a algo.
Renunciar significa abrir mão de um direito, posição, proposta ou crença. No hebraico, a palavra tem o sentido de afastar-se de algo.

Dois exemplos nos ensinam muito:

2.1 Nicodemos — O que não Renunciou

Nicodemos, um líder religioso importante (João 3), reconheceu que Jesus viera de Deus, pois ninguém poderia realizar milagres como Ele fazia. Nicodemos buscou Jesus à noite e ouviu a famosa frase:

“É necessário nascer de novo” (João 3:3).

Nicodemos sentiu vontade no coração, mas não fez a renúncia necessária. Continuou preso ao seu status e posição religiosa.

2.2 Mateus — O que Abandonou Tudo

Mateus, cobrador de impostos (Mateus 9:9), deixou imediatamente seu trabalho quando Jesus o chamou. A Bíblia não relata que ele pediu explicações. Ele simplesmente largou tudo e seguiu Jesus. Seu coração estava livre dos conceitos que aprisionam.

Como pode, para duas pessoas, a mesma oportunidade ter respostas tão diferentes?

Nicodemos permaneceu como alguém que reconhecia Jesus, mas não nasceu de novo. Mateus tornou-se autor de um evangelho inteiro e registrou o Sermão da Montanha (Mateus 5, 6 e 7).


3. O Sermão da Montanha: A Lei do Amor e da Graça

O Sermão da Montanha é um marco no ensino de Jesus. Assim como Moisés recebeu a Lei no Monte Sinai (Êxodo 19-20), Jesus revela a plenitude da Lei no Monte das Bem-Aventuranças, às margens do Mar da Galileia.

Repare como a trajetória bíblica se conecta:

  • Água em vinho: a Lei sendo transformada em Graça (João 2).

  • "Fazei tudo que Ele vos disser": Moisés exige o cumprimento da Lei; Jesus nos convida a sermos semelhantes a Ele.

  • Nascer de novo: Jesus não quer apenas obedientes à Lei, mas pessoas transformadas pela Graça.


4. A Liberdade em Cristo

Durante muito tempo, criaram-se regras e costumes que tornaram o caminho até Deus mais pesado do que deveria ser: tem que usar terno, as mulheres de um lado, os homens do outro, não pode isso, não pode aquilo...

Mas tudo isso não passa de religiosidade. Se não fosse pela Graça, ninguém conseguiria chegar ao Pai.

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus." (Efésios 2:8)

O Que é Graça?

Graça é favor imerecido.
É um presente que Deus nos dá, não porque merecemos, mas porque Ele é generoso.

A graça de Deus:

  • Revela Seu amor incondicional;

  • Nos dá uma nova chance;

  • Nos liberta do peso da culpa;

  • Muda nossa perspectiva em relação aos outros.

Como posso exigir punição contra alguém, se Deus — que é perfeito — me perdoou de tantos pecados?


5. Estamos Dispostos a Obedecer?

Jesus disse:

“Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me.” (Mateus 19:21)

Será que estamos dispostos?


6. Jesus Liberta em Todas as Áreas da Vida

Jesus continua libertando hoje:

  • Ele faz andar o paralítico — dá capacidade de caminhar corretamente na vida.

  • Ele faz ver o cego — clareia nossa visão espiritual.

  • Ele faz ouvir o surdo — abre nossos ouvidos para o discernimento.

  • Ele cura o leproso — restaura nossa dignidade.

  • Ele liberta o endemoniado — devolve nossa consciência e inteligência emocional.


Conclusão

Irmãos, Jesus não veio complicar a vida espiritual. Ele veio simplificar com amor e graça. Ele não quer que você apenas siga regras. Ele quer seu coração transformado.

O convite de hoje é simples e profundo:
Fazei tudo o que Ele vos disser.





quinta-feira, 26 de junho de 2025

VULNERABILIDADE

 "Ser vulnerável significa estar aberto para as próprias emoções, fraquezas e medos, permitindo que os outros vejam suas imperfeições e se conectem com você em um nível mais profundoÉ a coragem de mostrar suas fragilidades, reconhecer suas limitações e aceitar que não se tem controle sobre tudo". (definição IA)

Assim você percebe que é hora de não confiar na força de seu braço.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Pensei isso!

 O importante é estar bem para fazer o bem a quem nos quer e nos faz bem.

terça-feira, 27 de maio de 2025

O que pediríamos?

Hoje, no momento em que pedalávamos nossas bicicletas pelas ruas de Foz do Iguaçu, conhecemos o Geovane. Um jovem rapaz, morador de rua, maltrapilho. Ele carregava uma sacola imensa e estava de pés descalços. Isso chamou a atenção da minha esposa.

Paramos as bicicletas e perguntamos se ele queria um par de chinelos. Ele, com uma voz mansa de criança, respondeu que sim. Combinamos com ele de nos esperar, pois iríamos até o mercado ali próximo para comprar o que precisava. Geovane nos acompanhou.

Antes de entrar no mercado, perguntamos o que mais ele gostaria, além dos chinelos. Sabíamos que a ausência de calçado nos pés dele incomodava mais a nós do que a ele. Fomos nós que sentimos a falta dos chinelos. Para ele, isso talvez nem fosse mais uma necessidade. Mesmo assim, insistimos: “O que mais você quer  além dos chinelor?”

Ele sorriu. Um sorriso de menino. E respondeu, com os olhos brilhando:
— “Eu quero um guaraná.”

Talvez a lembrança da infância tenha feito esse desejo brotar. Talvez fosse a única coisa capaz de trazer à tona uma memória boa, um prazer, uma felicidade — algo que ainda resistia na lembrança de um tempo em que ele habitava um mundo mais saudável. Um guaraná pode parecer muito pouco. Mas, para ele, era um passaporte de um minuto para o mundo em que eu e minha esposa ainda vivemos.

Naquele instante, me lembrei do trecho do evangelho de Marcos, quando Jesus pergunta ao paralítico:
“O que queres que eu te faça?”

Talvez o paralítico não soubesse o que pedir. Talvez já tivesse esquecido o que a vida poderia oferecer, porque vivera tempo demais em um mundo que o ensinou a não desejar, a não pedir, a não esperar.

Geovane já não sabe mais o que pedir. Já não sabe mais pedir. Vive daquilo que acreditam que ele precise. Sua memória parece ter se esvaziado das coisas que antes lhe davam alegria, prazer — talvez paz.

E eu me pergunto:
O que eu pediria se tivesse a oportunidade de estar frente a frente com Jesus?

Vivemos em um mundo cheio de piadas sobre os três desejos do gênio da lâmpada. Pessoas pedem riquezas, pedem vidas que não conhecem, mas que acreditam ser ideais, prazerosas.

Quantos Geovanes estão por aí, anestesiados.
Quantos Geovanes estão cegados, ensurdecidos.

Pensemos.
O que pediríamos?

sexta-feira, 23 de maio de 2025

"A Fé que Desce pelo Telhado"

 "A Fé que Desce pelo Telhado"

(Baseado em Marcos 2:1-12)

O sol brilha forte sobre Cafarnaum. Jesus está dentro de uma casa ensinando. A multidão se aglomera ao redor — homens, mulheres, crianças — todos ansiosos para ouvir suas palavras.

Narrador:
Era um daqueles dias em que ninguém queria perder uma palavra sequer de Jesus. A casa estava tão cheia, que não havia espaço nem à porta.

Jesus (falando à multidão):
— O Reino de Deus está entre vocês. Arrependam-se e creiam nas boas novas!

Quatro homens chegam carregando uma maca. Nela está um amigo — paralisado, sem conseguir se mover. Eles olham para a multidão. Não há como passar.

Homem 1 (olhando ao redor):
— Não tem como entrar por aqui… a casa está lotada.

Homem 2 (determinadamente):
— Não viemos até aqui pra desistir agora. Ele precisa ver Jesus!

Homem 3 (apontando o telhado):
— E se... a gente subisse por lá?

Eles trocam olhares. Um plano ousado. Mas a fé era maior que o medo.

Eles sobem com esforço. Cada um segura um lado da maca. Chegam ao telhado. Começam a remover as telhas com cuidado, abrindo um espaço bem acima de onde Jesus está.

Narrador:
A multidão se espanta ao ver o teto sendo aberto. A luz entra pela abertura. E, lentamente, o paralítico é descido com cordas, bem aos pés de Jesus.

Jesus observa. Vê a fé deles — não só a dos amigos, mas a fé de um coração que ansiava por cura e esperança.

Jesus (olhando para o paralítico):
— Filho, os teus pecados estão perdoados.

Os fariseus e mestres da lei murmuram entre si.

Fariseu (em pensamento):
— Como ele se atreve? Só Deus pode perdoar pecados!

Jesus percebe o que eles pensam.

Jesus (voltando-se para eles):
— O que é mais fácil dizer: "Os teus pecados estão perdoados", ou "Levanta-te, pega a tua maca e anda"?
— Mas, para que saibam que o Filho do Homem tem autoridade para perdoar pecados...

sexta-feira, 16 de maio de 2025

"Xerenguentengo Deus lovado chorou /Arremenda minha camisa que eu arremendo seu xerengo"

Dona Aurora era uma senhora alegre e cheia de histórias curiosas para contar. Todos na pequena vila sabiam que, quando ela começava a cantarolar aqueles versos peculiares, era sinal de que uma nova aventura estava prestes a acontecer.

Numa tarde ensolarada, enquanto ela arremendava sua camisa sob a sombra de um antigo pé de jabuticaba, um estranho som ecoou do outro lado do quintal. Era um xerengo, um bicho misterioso que só ela conhecia bem. Dona Aurora ergueu os olhos, fitando com curiosidade o pequeno monte de folhas secas onde o barulho vinha se escondendo.

"Xerenguentengo, Deus lovado chorou," murmurou ela, com um sorriso malicioso. "Arremenda minha camisa que eu arremendo seu xerengo!"

Enquanto as folhas se mexiam timidamente, revelando um pequeno ouriço-cacheiro curioso, dona Aurora riu alto, como se o xerengo entendesse cada palavra de sua cantoria. E assim, entre risos e canções, mais um capítulo das histórias encantadas da dona Aurora se desdobrava naquele quintal cheio de magia.

O ouriço a observava com olhos brilhantes, a cabecinha inclinada de lado como se tentasse decifrar os versos que ela cantava. Dona Aurora largou a camisa no colo e estendeu a mão devagar, sem pressa.

— Não se assuste, criatura. Aqui ninguém te faz mal, só te dá nome e poesia.

O bichinho hesitou, mas depois se aproximou aos poucos, farejando o ar quente da tarde. Dona Aurora riu de novo e disse:

— Vai ver você é mesmo um xerengo de verdade! E olha que eu já vi muita coisa nesse mundo, mas xerengo que aparece ao som de cantiga é novidade até pra mim.

Ela se levantou, os joelhos estalando como as dobradiças do portão velho, e caminhou até a cozinha. De lá trouxe uma tigelinha com pedaços de mamão maduro e os depositou ao pé do jabuticabeira.

— Come aí, xerengo. E fique à vontade. Mas ó… quem entra no meu quintal acaba virando parte da história, viu?

Naquela noite, dona Aurora ficou até mais tarde sentada na varanda, observando o quintal iluminado pela lua. O xerengo — ou seja lá o que fosse — estava enrolado em folhas secas, dormindo sossegado como quem achou o lugar certo no mundo.

Ela sorriu, ajeitou o xale nos ombros e cantarolou bem baixinho, antes de fechar os olhos:

— “Xerenguentengo Deus lovado chorou… Arremenda minha camisa que eu arremendo seu xerengo…”

E assim, naquela casa de canto encantado, onde música e bicho se entendiam sem pressa, a noite descansava em paz, embalada por uma senhora que sabia que, quando a gente canta com verdade, até o impossível aparece.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

365

Faltam 365 dias para o casamento do meu primeiro filho. 

terça-feira, 29 de abril de 2025

Lia e a Trilha da Fé em Foz do Iguaçu

Lia e a Trilha da Fé em Foz do Iguaçu

Autor: Emerson Fulgencio


CAPA

[Ilustração: Lia com uma mochilinha, em frente a um mapa que mostra os templos e igrejas de Foz do Iguaçu. Atrás dela, imagens pequenas da mesquita, templo budista, catedral e igreja ortodoxa, tudo em estilo alegre e colorido.]


PÁGINA 2 – DEDICATÓRIA

Dedicamos este livro a todas as crianças que acreditam na força da fé e no amor entre as pessoas.

[Ilustração: Céu azul com símbolos de várias religiões entre nuvens suaves e Lia olhando para cima, sonhadora.]


PÁGINA 3 – Um passeio especial

Lia adorava aventuras. Mas aquela viagem seria diferente: ela ia conhecer os lugares de fé de Foz do Iguaçu!

— Que lindo! Vamos embarcar nessa trilha cheia de histórias!

[Ilustração: Lia e seus pais no hotel, olhando animados para um mapa turístico com ícones de igrejas, mesquitas e templos.]


PÁGINA 4 – Um lugar de paz: a Mesquita

Primeira parada: a Mesquita Omar Ibn Al-Khattab.
Ela tirou os sapatos, cobriu a cabeça e entrou.

— Parece que o coração fica quentinho aqui dentro! — disse sorrindo.[Ilustração: Lia entrando na mesquita, admirando o domo gigante e os detalhes dourados.]


PÁGINA 5 – Luzes coloridas na Catedral

Depois, Lia visitou a Catedral Nossa Senhora de Guadalupe.

— Uau! Esses vitrais parecem pintar o chão com arco-íris!

[Ilustração: Interior da Catedral com luzes coloridas iluminando o rosto curioso de Lia.]


PÁGINA 6 – A serenidade do Buda

No alto de uma colina, ela viu o Templo Budista Chen Tien.
As estátuas pareciam sorrir para ela.

— Que vontade de sentar e escutar o vento!

[Ilustração: Lia em frente ao Buda gigante, flores coloridas e sinos ao redor.]


PÁGINA 7 – Música que toca o céu

No domingo, Lia foi a um culto na Igreja Batista.
Cantaram canções lindas, com instrumentos e palmas.

— Cada nota parece um abraço no coração!

[Ilustração: Coral infantil cantando; Lia batendo palmas entre eles.]


PÁGINA 8 – Cúpulas douradas e histórias antigas

No bairro Três Lagoas, Lia conheceu a Igreja Ortodoxa Ucraniana São Jorge.

— Olha essas torres! Parecem castelos brilhantes!

[Ilustração: Igreja ortodoxa com torres douradas, Lia admirada tirando fotos.]


PÁGINA 9 – Conversas de paz

Em uma comunidade espírita, Lia participou de uma roda de histórias.

— Aqui aprendemos que fazer o bem é o melhor caminho!

[Ilustração: Grupo de crianças e adultos sentados em círculo; Lia ouvindo com atenção.]


PÁGINA 10 – Muitas formas de acreditar

Enquanto passeava, Lia viu que a cidade abrigava ainda mais crenças: judaísmo, hinduísmo, tradições indígenas...

— Tantas formas diferentes de amar o mundo!

[Ilustração: Mapa de Foz com ícones religiosos espalhados; Lia apontando curiosa.]


PÁGINA 11 – O caderno da fé

No hotel, Lia desenhou no seu caderno:

— Não importa como... o importante é amar e respeitar!

[Ilustração: Caderno de Lia aberto com desenhos de templo, mesquita, igreja, arco-íris e corações.]


PÁGINA 12 – O pôr do sol da gratidão

No último dia, ela sentou num banco para ver o pôr do sol.

— Obrigada, Foz do Iguaçu, por me mostrar tantas formas bonitas de acreditar!

[Ilustração: Lia sentada em um banco com o pôr do sol atrás, segurando seu caderno no colo.]


PÁGINA 13 – Final mágico

E de olhos fechados, Lia fez seu pedido:

— Que todo mundo no mundo tenha fé, esperança... e muito amor.

[Ilustração: Céu estrelado formando desenhos de templos, corações e paz ao redor de Lia.]