sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

“Jogamos o nível lá embaixo” REVISTA VEJA

Copiei apenas duas das respostas da especialista. Por quê? Somente com essas respostas da entrevista toda pode-se notar que o tão famoso "ORDEM E PROGRESSO", estou aberto a críticas, talvez seja o que está faltando na educação do nosso país. Os profissionais precisam enxergar o objetivo daquilo que ensinam. Ouve-se com frequência em salas de aulas professores afirmarem que tal conteúdo não tem utilidade. Rio alto com isso.  Vou parar por aqui, seguem abaixo as respostas. 

A especialista em política educacional diz que a proposta de currículo nacional feita pelo
governo não estabelece objetivos claros para o aprendizado e vai formar alunos
menos preparados que os de outros países


É boa a proposta de currículo único que o governo disponibilizou para consulta pública? Não, ela tem problemas graves. As disciplinas não conversam entre si e, mais importante, as habilidades que devem ser desenvolvidas em cada uma delas não se organizam em uma progressão clara. Não está explícito que aluno esse currículo deve formar no fim do ensino médio. E esse é o objetivo primordial de qualquer currículo, em qualquer parte do mundo.
A falha, então, está na raiz da proposta? Para o ensino de qualquer disciplina, é preciso que esteja claro quais são seus objetivos. Essas ideias centrais ou conceitos-chave se encadeiam numa progressão, ano a ano, ciclo a ciclo. O currículo detalha como isso é feito. Professores, diretores, pais e alunos precisam enxergar essa evolução com clareza, para compreender como se dará o aprendizado. No documento do Ministério da Educação, essa progressão não está presente e não há definições claras do que se espera que os estudantes sejam capazes de fazer no fim de cada ano escolar. Em certos pontos, o documento é tão confuso que um leigo não é capaz de decifrá-lo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

VOU DE ENEM - 1

Aprenda a fazer a redação do Enem passo a passo

Fazer um rascunho é essencial para se dar bem na prova


O formato de redação escolhido pela grande parte dos vestibulares, inclusive pelo Enem, é a dissertação-argumentativa. Esse gênero textual possibilita que o estudante construa uma tese inicial e a defenda diferentes pontos de vista ao longo do texto. Separamos aqui algumas dicas para você construir um bom texto. Confira!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

20 temas essenciais da língua portuguesa

A gramática é o meio pelo qual estruturamos nossos pensamentos. É o conjunto de condições de linguagem que permite a relação harmônica e coerente entre as palavras de um idioma. É a disciplina que orienta e regula o uso linguístico, estabelecendo um padrão de fala e escrita. A língua evolui, o que leva a um distanciamento entre o uso cotidiano do idioma e os padrões consagrados como correntes numa comunidade. 

O desafio aqui é apresentar alguns dos principais temas de português exigidos no cotidiano, no mercado de trabalho e em exames vestibulares e concursos do país.  Os itens a seguir foram pensados como um estimulador, para a descoberta de aspectos que, sozinhos, talvez não percebamos de imediato.

continue lendo: http://revistalingua.com.br/textos/116/para-nao-perder-a-credibilidade-355519-1.asp

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

CEPFI ABRE NOVA TURMA DE TÉCNICO EM PRÓTESE DENTÁRIA AINDA ESTE ANO

Cepfi  abre nova turma de Técnico em Prótese Dentária na próxima segunda-feira, 26. O curso é um dos mais procurados do ano e pode-se afirmar que um dos que mais oferece oportunidade de bons salários. Esta nova turma já está com praticamente todas as vagas preenchidas. 

CEPFI - Localiza-se na Rua Belarmino de Mendonça, 380. Em Foz do Iguaçu-Pr. Fone: 3027-4922
site: www.cepfi.com.br   fanpage: www.facebook.com/cepfi

Conheça um pouco mais sobre essa promissora profissão.

O QUE É?

O protético dentário é o profissional que confecciona próteses removíveis, implantes, moldes para clareamento, aparelhos de ortodontia e trabalhos com facetas de porcelana. A prótese dentária é uma especialidade que atua nos bastidores da odontologia, a qual o protético produz próteses dentárias e aparelhos ortodônticos a pedido do cirurgião-dentista, portanto o protético trabalha obrigatoriamente para auxiliar o dentista e não diretamente para o paciente. O seu principal objetivo é a reabilitação bucal, em todas as suas funções: estética, fonética e mastigação.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS?

É fundamental ter habilidade manual e conhecimento teórico, para isso é necessário muito estudo e atenção. senso de responsabilidade senso estético capacidade de concentração autocontrole atenção a detalhes organização boa coordenação motora boa visão disciplina habilidade manual perfeccionismo paciência dedicação

QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA?

Para exercer essa atividade é necessário fazer curso técnico de Prótese Dentária reconhecido pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO), que pode durar entre um ano e meio a dois anos. Geralmente desde o primeiro semestre de aula, o aluno começa a fazer estágio. O ensino feito por esse profissional de nível técnico é aprimorado em cursos com outros profissionais com maior experiência. Para atuar na área é obrigatório ter o registro do Conselho Regional de Odontologia da jurisdição em que exercerá a profissão. No caso de técnicos, o Conselho exige um curso de formação com no mínimo 2200 horas de aula. A escola também precisa ser registrada no CRO.

PRINCIPAIS ATIVIDADES

aplicar cerâmica repor ou restaurar de maneira indireta os dentes por meio de confecção de próteses fixas (coroas em metal, porcelana e materiais poliméricos e pontes) ou próteses removíveis (prótese total, dentadura ou prótese parcial removível); ponte móvel e até próteses modernas produzidas sobre implantes como overdentures, próteses fixas livres de metal (metalfree) e próteses protocolo confeccionar moldes para clareamento e aparelhos ortodônticos trabalhar com facetas de porcelana

ÁREAS DE ATUAÇÃO E ESPECIALIDADES

O profissional que faz o curso técnico pode trabalhar em laboratórios e clínicas, hospitais públicos, nas Forças Armadas, Polícias Civil e Militar e no Corpo de Bombeiros. Além disso, podem optar por em trabalhar como autônomo, consultor de empresas e demonstrador técnico ou mesmo dono de laboratório. trabalhar em laboratórios (próprios ou não) prestar serviços para diversas clínicas e laboratórios divulgação de materiais promover cursos e congressos dar aulas trabalhar em consultórios dentários trabalhar em hospitais buco-maxilo fazer implantes especializar-se em moldar aparelhos

MERCADO DE TRABALHO

O mercado para este profissional é extremamente atraente. Por se tratar de um serviço terceirizado da Odontologia, o segmento ainda é pouco difundido, mas já se consolida como um dos mais promissores na área da saúde e estética bucal. O interessado deve estar sempre atualizado, pois existem poucos profissionais bons no mercado e as maiores oportunidades estão nas cidades grandes, onde são mais bem remunerados. Muitas vezes, vários profissionais optam por montar o próprio laboratório, tendo uma possibilidade de ganho maior.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Para Salman Khan ensino requer menos academia e mais prática

Dia desses estava debatendo sobre o poder que temos em mãos com os processos EAD. Ferramentas educacionais que podem privilegiar estão à disposição de todos. Muitas são gratuitas. Leia esta entrevista:
São Paulo — O americano Salman Khan, de 38 anos, é hoje a figura mais influente do mundo em tecnologia da educação. Ex-analista de fundo de hedge, ele criou, em 2008, a Khan Academy, uma ONG que produz e distribui vídeos educacionais pela internet. Sua plataforma já permitiu mais de 400 milhões de visualizações de aulas — de disciplinas que vão de matemática básica a história da arte.
Entre os fãs da iniciativa estão alguns dos maiores bilionários do mundo: o americano Bill Gates (da empresa de tecnologia Microsoft), o mexicano Carlos Slim (da operadora de telecomunicações América Móvil) e o brasileiro Jorge Paulo Lemann (da cervejaria AB InBev).

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

UMA HISTÓRIA NA HISTÓRIA

Amigos, internautas, seguidores do blog, tenho um encanto especial pelas mídias sociais, acho que isso não é novidade para ninguém. Ontem mais uma situação me deixou ainda mais apaixonado pela aproximação que a internet tem nos proporcionado. A Izzi, o Toni e o Lorenzo moravam aqui em Foz, sabia da existência deles, mas jamais havíamos conversado ou trocado qualquer ideia. Dia desses tomei conhecimento a respeito do projeto que estão realizando, fantástico, uma ação maravilhosa, mas o curioso é que, eu ainda na cama, no domingo de manhã, recebo uma mensagem dela me convidando para participar do projeto contribuindo com o valor de R$ 10,00 ou mais. Começamos a conversar, trocar mensagens é claro, e foi mais que uma entrevista que acabei fazendo com a Izzi. O projeto é encantador. Eles hoje vivem no continente africano, mais precisamente em Maputo, capital de Moçambique. Como já escrevi, conversamos muito. Ela me mandou um texto sobre o projeto e o link para quem quiser contribuir : 

UMA HISTÓRIA NA HISTÓRIA

É possível escrever sem ser alfabetizado?
Sim! Uma história é sempre uma história, mesmo enquanto ela ainda está na cabeça, ainda está em “gestação”! Uma história na cabeça é como um sonho que ainda não virou realidade. O pequeno Lorenzo Gomes Scharlau Vieira, 6 anos, está correndo atrás de transformar seu sonho/história em realidade. Ele não sabe escrever ainda, mas junto com a mãe, Izzy Gomes, criou uma história. Agora eles querem publicá-la e presentear crianças de Maputo, capital de Moçambique, no continente africano.
O projeto está associado ao trabalho da mãe e do pai, professores, ele da Universidade Federal do Paraná e ela da Universidade Eduardo Mondlane. Os dois desenvolvem uma pesquisa na área de Educomunicação a partir de um convênio que envolve alunos e professores das Universidades. A pesquisa se dá junto a escolas públicas de Maputo.
Lorenzo, desde muito pequeno convive com histórias contadas, lidas e encenadas. Seu universo está povoado de personagens, a maioria deles é desconhecida do grande público. Nada de cinderelas, Mickey ou Shrek, o barato dele são os personagens simples e pouco divulgados, mas nem por isso menos mágico que os famosos da Disney ou outras corporações midiáticas.
Assim, em função de suas ancestralidades africanas, ficou muito a vontade com personagens como Kirikou e passou a se entusiasmar com o potencial de histórias do imaginário imemorial de África. Isso ficou mais forte quando passou a residir em Maputo, ficando bem próximo de animais e de paisagens que antes só conhecia por fotos ou ilustrações.
Quando saiu do Brasil seus antigos colegas de escola disseram: “Lorenzo vai para a África, vai viver aventuras!” Ele sempre acreditou nessa ideia e acabou vivendo aventuras de verdade e, depois, passou a construir aventuras a partir de histórias que inventava junto com a mãe.
Assim nasceu a história da Maria Café. Ele observou, primeiro com certa reserva, uma espécie de miriápode marrom escuro que não tem similar no Brasil chamado popularmente de “Maria Café”. Quando chegava da escola contava muitas histórias sobre a centopeia.
Da oralidade para escrita. Sim, foi tudo muito rápido e, com o auxílio da mãe, Lorenzo colocou no papel o que chamou de “A história da Maria Café”. A história escrita e parcialmente desenhada foi deixada de lado por um tempo. O retorno da Maria Café acontece quando Lorenzo e os pais começam a ter mais contato com alunos de uma escola pública de Maputo. Lá todos perceberam que as poucas histórias conhecidas pelos pequenos eram muito diferente do cotidiano deles. Os personagens relatados eram princesas e heróis que não tinham nada a ver com a vida deles, tampouco com o lugar onde eles moram.
Ao mesmo tempo víamos a realidade em que vivem essas crianças. Escola mal conservada, pouco investimento em inovação, dificuldades no transporte, enfim, é uma vida que não deixa espaço para o lúdico ou para soltar a imaginação através de contos e lendas. Como eles então podem construir uma moçambicanidade? Como podem construir o imaginário local?
Então pensamos na nossa contribuição, afinal estamos em Moçambique, estamos em Maputo e encontramos essas crianças todas as semanas. A história estava pronta, parcialmente ilustrada, mas como imprimir, como arcar com os custos? O crowdfunding surgiu então como uma possibilidade de estimular a criatividade, o imaginário da criança moçambicana.
Agora que a campanha está em andamento fica mais fácil perceber que o sonho pode se concretizar, aliás, quando existe um sonho já há uma energia boa! Lorenzo e nós (mãe e pai), só queremos que a partir desse sonho essas crianças possam sonhar muitos outros, resgatando suas raízes e dialogando com a sua ancestralidade.



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

21 palavras e expressões incríveis de outros idiomas que dão inveja à língua portuguesa

 Komorebi (japonês): uma palavra poética que descreve a luz do sol filtrada pelas folhas das árvores antes de atingir o chão, criando aquelas sombras lindas.

Ya’arburnee (árabe): a tradução literal desta palavra é “você me enterrará”. Mas seu significado é mais profundo: representa a esperança de que você morra antes da pessoa que ama, porque seria incapaz de prosseguir vivendo sem ela.

Continue lendo em http://pensarenlouquece.com/21-palavras-expressoes-incriveis-outros-idiomas-inveja-lingua-portuguesa/

sexta-feira, 3 de julho de 2015

CONTOS DE MACHADO DE ASSIS PARA O VESTIBULAR DA UNIOESTE

Machado de Assis
A DESEJADA DAS GENTES
- Ah! Conselheiro, aí começa a falar em verso.
- Todos os homens devem ter uma lira no coração, - ou não sejam homens. Que a lira ressoe a toda a hora, nem por qualquer motivo, não o digo eu, mas de longe em longe, e por algumas reminiscências particulares... Sabe por que é que lhe pareço poeta, apesar das Ordenações do Reino e dos cabelos grisalhos? é porque vamos por esta Glória adiante, costeando aqui a Secretaria de Estrangeiros... Lá está o outeiro célebre... Adiante há uma casa...

- Vamos andando.
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https://docs.google.com/document/d/1Nq195AVPfVr3HgchEUxvjNZOiu1ub9AHjSZuu5B1Vus/edit?usp=sharing

segunda-feira, 29 de junho de 2015

O QUE É VERDADE? Por Pedro Lichtnow

Aos meus alunos de Filosofia, costumo lançar, logo de início, a seguinte questão: "O que significa a verdade para cada um de vocês?". Há contestação e consternação: como assim, professor? Como vou falar o que é a verdade? Pois bem, no debate verbal, a maioria quase entra em consenso quando sugere que não há uma verdade, que as verdades são relativas e pertencem a diferentes modos de pensar o mundo, as coisas e as pessoas. A opinião muda, paradoxalmente, quando peço para escreverem no papel o que pensam sobre o que é a verdade. Talvez sem perceberem ou sem a constante lucidez, trazem para si a verdade sobre tudo. A maioria, contrariamente à versão oral, afirma que a verdade é a sua verdade absoluta naquilo que acreditam. Não está errado a certo modo, pois a verdade, em si, talvez não exista e reflita o microuniverso de cada um, de cada ser. A verdade, assim, seria relativa e mutável, seguindo o fluxo e a evolução de todas as coisas. Ao eliminarmos a verdade como algo concreto e perene, desmistificamos dogmas, crenças e passamos a compreender que nada permanece como certo ou errado, nada é para sempre, nem se apresenta com rigidez bruta e inflexível. Sem a verdade ou as verdades lineares, extirpamos os julgamentos ou qualquer premissa de controle e imposições por algo ou por alguém. Verdade, seja dita: não existe a verdade, mas o conhecimento relativo até o ponto em que transcendemos com mais e mais conhecimento.

Pedro Lichtnow é  Consultor de Comunicação e Imagem Institucional, Analista de Marketing e Professor de Filosofia.