Há tempos busco inovar em minhas aulas. Não simplesmente pelo fato de fazer algo diferente, novo, que saia da mesmice, mas procuro recursos didáticos que façam parte efetivamente do dia a dia de meus educandos. Quem nunca foi apaixonado pelos "quadrinhos"? Gostava de colecioná-los. Ler, reler. Copiar alguns personagens. O balões com as falas sempre me encantaram. Realmente em várias situações parecia que ouvia o personagem falando, sentia a aspereza na voz do "bandido", sentia a suavidade na das donzelas. Ver o punho cerrado iminente ao soco, a testa franzida, o salto, as expressões onomatopaicas eram o máximo. Enfim, os quadrinhos me encantaram e me encantam, trouxeram-me para o mundo das letras, das personagem, da verossimilhança, do intertextual. E hoje estamos aqui, em uma época em que eles podem e devem fazer parte e contribuir para a construção dos saberes da geração que tenho prazerosamente participado. Seguem dois de inúmeros programas que nos permitirão a criação das nossas histórias em quadrinhos. http://stripgenerator.com/strip/create http://www.pixton.com/br/
Chamamos de sílabas métricas ou sílabas poéticas cada uma das sílabas que compõem os versos de um poema. As sílabas de um poema não são contadas da mesma maneira que contamos as sílabas gramaticais. A contagem delas ocorre auditivamente. Quando fazemos isso, dizemos que estamos escandindo os versos. A partir dessa escansão é que podemos classificá-los.
Para contarmos corretamente as sílabas poéticas, devemos seguir os seguintes preceitos:
Não contamos as sílabas poéticas que estão após a última sílaba tônica do verso.
Ditongos têm v dealor uma só sílaba poética.
Duas ou mais vogais, átonas ou até mesmo tônicas, podem fundir-se entre uma palavra e outra, formando uma só sílaba poética.
Observe a escansão dos versos de um trecho do poema “A língua do nhem”, de Cecília Meireles.
Junção das vogais Sílaba tônica
No verso tradicional a quantidade de sílabas (a métrica) do poema é fixa: eles terão de uma a doze sílabas. No verso moderno, porém, a métrica é livre, ou seja, cada verso poderá conter o número de sílabas que o poeta achar conveniente. Por essa razão, o ritmo também é apresentado de maneira livre, de acordo com o desejo do autor.
Referências: MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. 8 ed. São Paulo, Saraiva, 2005, p. 578-9.
Ao longo da nossa vida, vivemos em meio a muitas narrativas. Desde muito cedo, ouvimos histórias de nossas famílias, de como era a cidade ou o bairro há muito tempo atrás; como eram nossos parentes quando mais novos. Ouvimos também histórias de medos, de personagens fantásticos, de sonhos. Enfim, ouvimos, contamos, lemos, assistimos, imaginamos histórias.
Veja agora a diferença entre formas de narrar, lendo os textos a seguir:
Texto 1
“Noite escura, sem céu nem estrelas. Uma noite de ardentia. Estava tremendo. O que seria desta vez? A resposta veio do fundo. Uma enorme baleia, com o corpo todo iluminado, passava exatamente sob o barco, quase tocando-lhe o fundo. Podia ser sua descomunal cauda, de envergadura talvez igual ao comprimento do meu barco, passando por baixo, de um lado, enquanto do outro, seguiam o corpo e a cabeça. Com o seu movimento verde fosforescente iluminando a noite, nem me tocou, e iluminada seguiu em frente. Com as mãos agarradas na borda, estava completamente paralisado por tão impressionante espetáculo— belo e assustador ao mesmo tempo. Acompanhava com os olhos e a respiração seu caminho sob a superfície. Manobrou e voltou-se de novo, e, mesmo maravilhado com o que via, não tive a menor dúvida: voei para dentro, fechei a porta e todos os respiros, e fiquei aguardando, deitado, com as mãos no teto, pronto para o golpe. Suavemente tocou o leme e passou a empurrar o barco, que ficou atravessado a sua frente. Eu procurava imaginar o que ela queria.
(Klink, Amir. "Cem dias entre céu e mar". Rio de Janeiro: José Olympio, 1986)
Agora, leia:
Texto 2
A lebre e a tartaruga
A lebre estava se vangloriando de sua rapidez, perante os outros animais: “Nunca perco de ninguém. Desafio a todos aqui a tomarem parte numa corrida comigo.” “Aceito o desafio!”, disse a tartaruga calmamente. “Isto parece brincadeira. Poderia dançar à sua volta, por todo o caminho”, respondeu a lebre. “Guarde sua presunção até ver quem ganha”, recomendou a tartaruga.
A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda velocidade. Mais adiante, para demonstrar seu desprezo pela rival, deitou-se e tirou uma soneca. A tartaruga continuou avançando, com muita perseverança. Quando a lebre acordou, viu-a já pertinho do ponto final e não teve tempo de correr, para chegar primeiro.
Moral: Com perseverança, tudo se alcança.
Veja:
o texto mostra, através de um relato de experiência vivida, cenas da memória do famoso navegador brasileiro - Amir Klink, autor de vários livros sobre suas viagens;
o texto 2 conta uma história de animais - fábula - que ilustra um comportamento humano e cuja finalidade é dar um ensinamento a respeito de certas atitudes das pessoas.
Podemos afirmar que os dois textos têm em comum os seguintes aspectos:
acontecimento, fato, situação (ou "o que aconteceu" e "como aconteceu")
personagem (ou "com quem aconteceu")
espaço, tempo (ou o "onde" e "quando aconteceu")
narrador (ou "quem está contando")
Ambos os textos são narrativas, mas com uma diferença: o primeiro é uma narrativa não ficcional, porque traz uma história vivida e relatada por uma pessoa. O segundo é uma narrativa ficcional, em que um autor cria no mundo da imaginação, uma história narrada por um narrador e vivida por seus personagens.
Para a distinção entre narrativa ficcional e não ficcional ficar mais clara, é bom lembrar, por exemplo, que a notícia de jornal é também uma narrativa de não ficção, pois relata fatos da realidade que mereçam ser divulgados.
Texto não é necessariamente escrito Vale lembrar também que nem todo texto é escrito, nem necessariamente coisa de escola.
Há outras esferas de circulação dos textos, além da escola. Pense nos meios de comunicação de massa, como o rádio, o jornal, a TV e a Internet. Em todos, circulam os mais diferentes gêneros de texto.
No cotidiano, usamos muitos gêneros orais (falados/ouvidos), como conversas formais, espontâneas, telefônicas; entrevistas; comentários sobre assuntos gerais; recados; propagandas; de rádio; aulas; debates; literatura de cordel; recitação de poemas; piadas e outros mais...
As diferentes situações sociais das quais participamos, como indivíduos e cidadãos - defesa de opinião e de direitos, busca de serviços, tarefas profissionais, participação política, relações pessoais etc. - exigem práticas de linguagem organizadas em diferentes gêneros textuais.
Para concluir, é bom também lembrar a definição de texto: um enunciado verbal que faz sentido para alguém em determinada situação.
Alfredina Nery, Especial para a Página 3 - Pedagogia e Comunicação é professora universitária, consultora pedagógica e docente de cursos de formação continuada para professores na área de língua/linguagem/leitura.
Não se surpreendam, receita de miojo, hino de times, já recebi cada trabalho escolar, respostas de apostilas todas com a mesma frase "João amava Teresa", mas veja essa, um advogado, entendo o que fez, mas isso entristece cada vez mais. A impressão que tenho é que todas as instituições estão passando por crises.
Uma notícia publicada no portal JusBrasil ganhou grande repercussão nas redes sociais com muitos compartilhamentos e comentários a respeito do trabalho da Justiça brasileira. Só na publicação inicial foram mais de 150 comentários ironizando, criticando e tentando justificar o ato do advogado que escreveu uma receita de pamonha na petição para provar que juiz não lê os autos.
“Nossas petições nunca são lidas com a atenção necessária. A maior prova disso será demonstrada agora, pois se somos tratados como pamonhas, nada mais justo do que trazer aos autos a receita desta tão famosa iguaria. Rale as espigas ou corte-as rente ao sabugo e passe no liquidificador”, diz um trecho da petição do advogado que não quis se identificar.
Leia a íntegra do que foi escrito na petição:
“Senhores julgadores, espero que entendam o que faço nestas pequenas linhas, e que não seja punido por tal ato de rebeldia, mas há tempos os advogados vem sendo desrespeitados pelos magistrados, que sequer se dão ao trabalho de analisar os pleitos que apresentamos. Nossas petições nunca são lidas com a atenção necessária. A maior prova disso, será demonstrada agora, pois se somos tradados como pamonhas, nada mais justo do que trazer aos autos a receita desta tão famosa iguaria. Rale as espigas ou corte-as rente ao sabugo e passe no liquidificador, juntamente com a água, acrescente o coco, o açúcar e mexa bem, coloque a massa na palha de milho e amarre bem, em uma panela grande ferva bem a água, e vá colocando as pamonhas uma a uma após a fervura completa da água, Importante a água deve estar realmente fervendo para receber as pamonhas, caso contrário elas vão se desfazer. Cozinhe por mais ou menos 40 minutos, retirando as pamonhas com o auxílio de uma escumadeira.”
Diferenciar o texto literário do não literário não é uma tarefa fácil, por isso, utilizaremos exemplos e, a partir deles, faremos a diferenciação entre os textos. A seguir, leia a música “Meu guri”, de Chico Buarque, e uma notícia, que foi escrita baseada nos fatos apresentados na canção. Após a leitura, acompanhe a explicação.
O meu guri Chico Buarque/1981
Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando, não sei lhe explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega suado e veloz do batente
E traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro, seu moço
Que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
Chave, caderneta, terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos
Pra finalmente eu me identificar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega no morro com o carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assaltos tá um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato, acho que tá rindo
Acho que tá lindo de papo pro ar
Desde o começo, eu não disse, seu moço
Ele disse que chegava lá
Olha aí, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
Acerto de contas entre criminosos faz nova vítima.
Ontem, o menor V.S foi encontrado morto, por volta das 7 horas no morro da Providência. Ele era procurado por furto, roubo, receptação e tráfico.
A mãe do menor, conhecida como Joaquina, afirmou não possuir documentos pessoais, o que dificulta a liberação do corpo. Afirmou ainda desconhecer as práticas criminosas do filho. “Meu filho era um menino bom, criei ele sozinha, com muita dificuldade. Ele me prometeu uma vida melhor e tava cumprindo, mas não era fazendo nada errado não.”
Até o fechamento dessa matéria, a mãe ainda lutava pela liberação do corpo do filho.
(Jornal Escola, 23/08/1981, por Mayra Pavan)
Os textos lidos exemplificam a diferença entre o texto literário e o não literário, entretanto, não começaremos por diferenciá-los, mas por definir o que têm em comum. É possível que haja algo em comum entre um textoliterário e o não literário? A fim de respondermos a essa questão, voltemos aos textos para descobrirmos sobre o que falam. Conseguiu descobrir? Muito bem, ambos retratam a morte de um menor. Logo, eles se assemelham quanto ao assunto. A partir disso, é possível entender que o tema não é um fator que diferencie um texto literário de um não literário. Então, o que os diferencia? Acompanhe a explicação abaixo:
A função, ou seja, para que o texto foi escrito, é a primeira característica usada para diferenciar o texto literáriodo não literário. Voltando aos textos, a notícia não tem outro objetivo que não o de informar, por isso, sua linguagem é objetiva, clara, as palavras foram usadas no sentido em que aparecem no dicionário, ou seja, sentido real, não havendo a necessidade de interpretações. Por isso, no texto não literário, a função predominante é a Referencial (centra-se na informação e linguagem direta).
Na música “Meu guri”, percebe-se que a linguagem é artística, ou seja, bem elaborada, e as palavras ganham novos significados, acompanhe a primeira estrofe:
“Quando seu moço, nasceu meu rebento/ Não era momento dele rebentar/ Já foi nascendo com cara defome...”
Segundo o dicionário Houaiss, Rebentoé broto; enquanto rebentar é estourar, explodir, etc. Analisando dessa forma, a mensagem não faria o menor sentido, não é mesmo? Por isso, aqui, as palavras devem ser entendidas conotativamente, ou seja, em sentido figurado. Logo, rebento deve ser entendido como filho, já rebentar deve ser compreendido como nascer de repente, sem planejamento. Outro detalhe é a presença de uma figura de linguagem para representar que o menino já nasceu em dificuldade, ele tinha “cara de fome”. Por isso, no texto literário, percebe-se a presença da função Poética da linguagem (as palavras são cuidadosamente escolhidas e a mensagem está em evidência).
No texto literário, não é possível sintetizá-lo sem que haja perda de significado, ou seja, da sua essência, já no não literário é perfeitamente possível resumi-lo, retirando o que é essencial.
Percebe-se, também, que o texto literário pode ter a presença da Função Emotiva(emoções e sentimentos sendo evidenciados). O texto em que essa função está presente aparece em primeira pessoa, pois enfatiza quem produz a mensagem (emissor). Na música, por exemplo, o eu-lírico diz: “meu rebento”, “meu guri”, “eu não entendo”, etc.
Acompanhe abaixo alguns exemplos de texto literário e não literário.
Texto Literário:
Poemas, romances literários, contos, lendas etc.
Texto não literário:
Reportagens, receitas, livros didáticos etc.
A seguir, um quadro resumindo todas as características que diferenciam o texto literáriodo não literário. Entretanto, isso não significa que, em um mesmo texto, haja a presença de todas as características, ou que um texto não literário não possa ter nenhuma característica do literário. Por isso, entenda que o que caracteriza o texto como literário ou não é o predomínio de características.
Texto Literário:
Linguagem conotativa (sentido figurado);
Presença da Função Poética (centra-se na mensagem e preocupa-se com a arrumação das palavras);
Presença da Função Emotiva (expressa sentimentos);
Presença de figuras de linguagens;
Musicalidade.
Texto Não Literário:
Linguagem denotativa (sentido real);
Predomínio da Função Referencial (linguagem direta centrada na informação);
Linguagem impessoal (sem traços particulares, escrita em 3ª pessoa);
Assistir ao filme "O carteiro e o poeta" é e sempre será reviver momentos em que a poesia predomina nas palavras de cada pessoa que determina sentir sem medida o seu dia a dia.
Esse novo curso tem mesmo aulas somente uma vez por semana?
Sim, o aluno freqüenta aula, por exemplo, na segunda à noite. Nessa aula ele recebe uma apostila, o professor inicia a disciplina e orienta todo o estudo que será desenvolvido durante a semana. Na segunda-feira seguinte o aluno volta para aula, presta uma prova sobre o que foi estudado durante a semana e inicia novo estudo.
O que quer dizer curso sequencial?
Significa que as disciplinas são estudadas em sequência, para facilitar o estudo e a compreensão. Por exemplo, se for aula de Geografia, o aluno tem Geografia até completar o estudo dessa disciplina, só passando para a próxima quando esta estiver concluída e eliminada.
Tenho que fazer alguma prova extra para provar meus conhecimentos?
Não. A partir do momento em que você se matricula, passa a ser aluno do Dom. As provas que você faz semanalmente sobre o conteúdo aprendido naquela semana é que são válidas para sua avaliação.
Quanto tempo dura o curso?
Depende de cada aluno. Em média o aluno que começa em março se forma em dezembro.
E já recebe o Certificado?
Sim. Ao concluir o curso com aprovação você recebe o Certificado de Conclusão do Ensino Médio.
Existe diferença entre esse Certificado e o de um curso presencial?
Não. O Certificado desse novo curso tem a mesma validade do presencial. É válido em todo o território nacional. O aluno que conclui com aprovação o curso pode, por exemplo, prestar vestibular ou participar de concursos que exijam segundo grau completo, como qualquer outro aluno que tenha feito e Ensino Médio Regular.
Esse curso é autorizado e legalizado?
Sim. Nosso curso é aprovado pelo Conselho de Educação, e o Certificado é válido em todo o território nacional. Após a conclusão do curso o aluno está apto a fazer concurso público que exija ensino médio completo, prestar exame vestibular, enfim, todos os atos que exijam esse grau de estudos.
A qualidade de um curso à distância é menor que a de um curso presencial?
Não. Num curso à distância quem faz a qualidade é o aluno. Nossos professores são extremamente qualificados, e o material utilizado é exclusivo, e fruto de muita pesquisa. Todo o conteúdo exigido pelo MEC é repassado e cada um pode programar seus estudos de acordo com os seus horários livres.
Qual a idade mínima e que documentos preciso para matrícula?
Como qualquer curso de EJA, o aluno tem que ter no mínimo 18 anos completos. Documentos necessários: identidade, cpf, comprovante de residência e histórico escolar anterior (se houver).
Quando começam as aulas?
Você pode começar imediatamente. Entre em contato com o polo mais próximo e veja como se encaixar numa de nossas turmas. As matrículas estão abertas. Estão sendo oferecidas 45 vagas nesta turma.
Já posso adiantar, meus amigos, alunos e comunidade acadêmica de Foz do Iguaçu, o livro do escritor, jornalista e "meu amigo Pedro" é um show. Vale a pena. Estarei no lançamento e convido a todos. Abraços.
"A narrativa em forma de conversa interna mostra como o autor buscou a autorreflexão para melhorar a compreensão sobre a vida. Na obra, a junção de saberes filosóficos, psicanalíticos e espirituais promove a limpeza psíquica, emocional e energética em várias experiências pessoais. ‘Catarse’ trata-se de um processo de autoconhecimento, autenticidade e individuação do autor".