Sei que para alguns estamos na primeira semana de férias e para outros na semana final de provas do segundo bimestre, finalzinho de semestre. "Sei, eu sei". Sei também que não foi fácil para ninguém, professores, pedagogos, diretores, alunos, imaginem para os pais (veja foto cedida pelos pais da "Dani e Dora", Cristiano e Karina Grassi - A verdade vivida por muitas famílias no período de pandemia). Mas tenho uma boa notícia, ou melhor, muitas boas notícias. Primeiro que nossa Educação, a brasileira, é claro, levou um empurrão tão forte que conseguiu se livrar daqueles trilhos enferrujados, cheios de zinabre, de ranço, que a segurava há muito tempo. Saímos de vez do estágio que a estava tornando pouco valorizada. Pensem, poucos queriam ser professores nos dias de hoje. Vou ser franco com você, não escutei nesses mais de 100 dias de paralisação devido a pandemia, uma reclamação sobre a indisciplina dos alunos ( desculpem pelo comentário, mas às vezes não resisto). É claro que não conseguimos descobrir ainda o modelo ideal, mas o "outro" também já não estava dando certo faz tempo. Segundo que aquilo que nós pais passamos nesses dias - "pai não é professor" - mostrou em alguns lares, ou melhor em muitos lares, melhor ainda, em todos os lares, que existem algumas competências básicas, que fazem toda a diferença na vida, não só de alunos/crianças/jovens/adolescentes/adultos. Essa competência é o comprometimento. Quando estamos matriculados em um curso, quando damos nosso nome para compor algum grupo seja da igreja, seja da comunidade, seja do da lista de futebol ou da festinha dos amigos, aquele nome faz parte do todo, ele divide contas, ele compõe os resultados que vão do individual ao coletivo. Não dá mais para pensar que o meu resultado negativo é problema só meu quando estou em um movimento coletivo. A escola é um coletivo, provamos isso nos dias de hoje, os diretores trabalharam, os professores trabalharam, os pais trabalharam, os alunos trabalharam. Os resultados iremos colher todos juntos. A resistência a mudança, ou a indisposição para o novo, interfere no resultado de todos. Os fortes precisarão dispor de muito mais força para arrastar os desinteressados, os "aquéns" disso tudo. Terceiro, já tinha muita gente pensando nisso tudo que a escola viveu nos últimos dias. As plataformas digitais estavam prontas, os ambientes wikis , quantos software para videoconferências que não utilizávamos. E mais, gratuito. Acho que já dá para terminar. O segundo semestre está aí, batendo a porta, o recesso será curto para o tanto que teremos que planejar. Não quero apenas desabafar e ir embora, quero deixar aqui alguma contribuição. Segue um link para professores, alunos e pais. Acredito que tem muita coisa boa. Grande abraço. Estamos juntos nessa jornada. Prof Emerson Fulgencio.
Alguns aplicativos que poderão ser útil: https://usemobile.com.br/apps-para-estudar/
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