segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

AUTOCOMISERAÇÃO

As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim (Lamentações. 3:22)

Tudo o que é inimigo do amor é pecado. Porque o amor é a maior conquista da redenção alcançada por Jesus.
A autocomiseração é um dos pecados contra o amor, ter compaixão pelos outros é um predicado do amor. Mas quando temos pena de nós mesmos, amamos somente a nós mesmos e não os outros. Nosso amor está na trilha errada; tem um objetivo falso.
Embora nosso amor deva pertencer ao próximo, nós o sonegamos e nos tornamos culpados de lhes negar o amor que lhes pertence. A autocomiseração está dentro da área das “doenças do ego” mimamos o nosso ego, que é onde esse pecado se estabelece; todavia, esse pecado terá de morrer para que o novo homem possa surgir.
Isso é evidente principalmente em ocasiões em que Deus nos pune e julga, nessas ocasiões, muitas vezes, sentimos pena de nós mesmos. Isso é particularmente perigoso porque, habitualmente não reconhecemos esse comportamento como pecado e não percebemos que a autocomiseração fortalece o velho homem.
A raiz da autocomiseração está na nossa relutância em admitir que somos pecadores, que precisamos ser punidos. Se reconhecêssemos nossos pecados e enganos, ficaríamos agradecidos quando Deus começa a combatê-los e quando Ele nos julga e nos puni, ainda que isso venha nos ferir. Em vez de termos pena de nós mesmos e nos lamentarmos, deveríamos achar apenas que, o que nos é dado sofrer, no que diz respeito a punição é muito pouco…
Os que tem pena de si mesmo não demonstram a atitude certa em relação a este pecado. Quando são atribulados acusam a Deus, em vez de acusarem a si próprios, estabelecendo uma barreira contra Deus, deste modo atraem a ira de Deus sobre si mesmos e se veem privados da glória celestial, exatamente neste ponto se tornam incapazes de verem que é a correção que os vai ajudar a serem participantes de sua Santidade.
Sim, com a autocomiseração estamos reagindo exatamente na direção oposta aquela recomendada pelas escrituras, deveríamos julgar a nós mesmos, isso quer dizer que; é de se esperar que nos julguemos de forma bastante severa; o apóstolo Paulo escreve: “Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados, mas quando julgados somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” (1 Coríntios 11:31,32)
As escrituras nos desafiam a tomar uma postura contra o velho homem, e condená-lo com o seu pecado para que Deus não tenha que fazer um dia.

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