No nosso planejamento das férias desse ano decidimos incluir o principal roteiro dos cicloturistas do país: O Vale Europeu. Na viagem de carro até Timbó, ponto de saída do ciclo, já estávamos encantados com a paisagem exuberante cercada por montanhas e vales. No percurso de bike (uns 180 km) passamos por cinco municípios: Timbó, Pomerode, Indaial, Ascurra, Apiúna e Rodeio. Subimos e descemos montanhas, marcado por paisagens bucólicas com suas cachoeiras, jardins incríveis, ruas limpíssimas e arborizadas, águas claras e cristalinas, pontes e casas centenárias em estilo arquitetônico enxaimel. Fomos sem carro de apoio, com mochilas nas costas, sem guia, orientados apenas por Deus e pelas setas amarelas dispostas pelo caminho. Passamos por trechos difíceis marcados pelo intenso calor, altas elevações, em que precisei, sem vergonha, descer da bicicleta e empurrá-la. Porém, havia o incentivo do grupo, o que tornava tudo mais fácil. E o objetivo foi alcançado. Agradeço aos meus companheiros de viagem Emerson Fulgencio de Lima, Jefferson Januskevicius e Clegiane. Ficam as recordações, o aprendizado e o certificado rsrsr. (Texto: Mari Grassi)
sábado, 12 de janeiro de 2019
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
TRÊS IRMÃOS, UM ÚNICO SONHO: VOLTAR A ESTUDAR
Você tem vontade de voltar a estudar? Teria a coragem de retomar seus estudos e voltar a sonhar independente da idade? #ElesSim. Brincadeiras a parte, mas foi com imensa coragem e determinação que Lion Perez, Ledir Perez Freitas e Leonice Perez Santos, isso mesmo, que os três irmãos Perez, decidiram dar continuidade a um plano que por motivos diversos foi interrompido em suas juventudes. Os irmãos fizeram suas matrículas e voltaram para o banco escolar com muito orgulho e alegria neste último sábado, 17. Lion, no momento da matrícula fez questão de relatar que quando muito jovem teve que começar a trabalhar para ajudar na renda familiar, que isso trazia muito orgulho para ele, mas que a escolha por parar de estudar não fora uma decisão fácil. Ledir, durante inúmeras vezes disse que cogitou o retorno, mas que a decisão depois de tanto tempo fora da escola, não era tão simples, parecia que precisava de uma coragem maior. "Enfim, estamos de volta e só iremos sair daqui agora quando pegarmos o 'canudo'", falou em alto e bom tom, agora aluna Dom, Leonice Perez.

Muitas foram as risadas nesse momento, risadas de alegria, mas também com uma simbologia de vitória. No momento da matrícula o coordenado da EJA EaD DOM, polo de Foz do Iguaçu, Professor Emerson Fulgencio, assim como faz com todos os alunos, aproveitou para motivá-los ainda mais: "Voltar a estudar é um ato de coragem e, digo já, vocês, Lion, Ledir e Leonice, são muito corajosos e nos enchem de orgulho por, nos próximos meses, podermos participar dessa vitória de vocês três, que será concluir essa etapa e se formar".

O Polo de EJA Ead DOM em Foz do Iguaçu é um dos três polos que atuam no Paraná, mas que fazem parte de um grupo bem maior no Brasil, são 27 polos nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. O DOM - Sistema Brasileiro de Educação a Distância já existe há mais de 20 anos e desde o seu nascimento até os dias atuais sempre pode ajudar a se tornar realidade o sonho de terminar os estudos, uma vontade que convive com muitos jovens e adultos em nosso país.
Caso você esteja planejando um retorno a seus estudos em 2019, eis a grande oportunidade, tome coragem e, assim como os irmãos Perez, realize-se.
Polo Eja Ead DOM em Foz do Iguaçu-Pr - Contatos: whatsapp: (45) 9 99099627.
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
O QUE ESTARIAM FAZENDO OS INDIOZINHOS QUE NÃO SABEM JOGAR FUTEBOL?
Quem conhece a BR 277 sabe que existe um trecho que cruza a área de preservação indígena um pouquinho depois de Guarapuava para quem está vindo para o interior do Estado. O Paraná, segundo a FUNAI - Fundação Nacional de Assistência ao Índio, só nessa macro região, conta com mais de 5.000 habitantes indígenas divididos entre as etnias Kaingang e Guarani. Mas isso não é o motivo pelo qual escrevo. Domingo à tarde e com chuva é um cenário perfeito para qualquer pessoa ficar dentro de casa assistindo aos programas televisivos alienantes ou até mesmo estar se entretendo com um smartphone ora nas redes sociais, ora em jogos digitais. Adultos, jovens e até mesmo crianças, hoje, perdem um tempo que jamais terão de volta por não perceberem que a vida pode oferecer algo de melhor. Mas o que fazer com a chuva que comandava o dia? Se fosse um adulto, talvez leria um livro ou até mesmo usaria parte do tempo em uma prosa com amigos, vizinhos ou parentes, recheada de um bom chá, café ou chimarrão. Um jovem, talvez, poderia chamar os amigos para na varanda jogar "Banco Imobiliário" ou até mesmo um jogo de cartas. As crianças montariam seus Legos, brincariam com carrinhos ou bonecas e até mesmo arriscariam um "pega-pega" indoor, se os pais deixassem, é claro. Mas não foi isso que presenciei. Domingo, chuva, viajando de volta para Foz do Iguaçu, fui presenteado com a oportunidade que qualquer fotógrafo amador gostaria de ganhar: uma cena inusitada - crianças indígenas "peladas" (acredito que se usasse a palavra "nuas" não caberia para tal situação) divertindo-se jogando bola em uma campo improvisado a beira da BR. Parei, deliciei-me com a chance recebida. Segue um pouquinho do ensaio que darei o nome de "crianças que o mundo um dia não irá mais conhecer". O que estariam fazendo os indiozinhos que não sabem jogar futebol?
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