quinta-feira, 24 de agosto de 2023

A palavra coisa e seus significados

Apresento aqui um texto fabuloso de autoria da professora Luísa Galvão Lessa no qual ela apresenta de forma bem criativa a palavra "coisa". Excelente leitura a todos:  

A palavra coisa e seus significados

“A palavra coisa é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma ideia. Coisas do português.

Gramaticalmente, coisa pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma “coisificar“. E no Nordeste há “coisar“: Ô, seu “coisinha“, você já “coisou” aquela coisa que eu mandei você “coisar“?

Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem (menos o trem, que lá é chamado de coisa). A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: “Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!

E, no Rio de Janeiro? Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça… A garota de Ipanema era coisa de fechar o trânsito! Mas se ela voltar, se ela voltar, que coisa linda, que coisa louca. Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.

Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, “coisanenhuma” vira um monte de coisas

Mas a coisa tem história mesmo é na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, a coisa estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré: Prepare seu coração pras coisas que eu vou contar…, e A Banda, de Chico Buarque: pra ver a banda passar, cantando coisas de amor… Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisascoisa linda, coisa que eu adoro!

Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade afinal, são tantas “coisinhas” miúdas. E esse papo já tá qualquer coisa. Já qualquer coisa doida dentro mexe… Essa coisa doida é um trecho da música “Qualquer coisa“, de Caetano, que também canta: alguma coisa está fora da ordem” e o famoso hino a São Paulo: “alguma coisaacontece no meu coração”! Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, afinal, uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal e coisa, e coisa e tal.

Um cara cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. Já uma cara cheio das coisas vive dando risada. Gente fina é outra coisa.

Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma. Coisa-ruim é o capeta, o câncer, a hanseníase, a roubalheira no Brasil. Coisa boa é o Brad Pitt, Richard Gere, Tom Cruise. Nunca vi coisa assim! Coisa de cinema! Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para serem usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas.

Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más. Mas, deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte, ou coisa parecida… Mas, finalmente, muita atenção: em ano de eleição vai ter muita coisa para enganar o eleitor. Vamos ficar de olho nessas coisas. Não vendam o voto por qualquer coisa, porque o correto é dar valor às coisas.

Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: “Amarás a Deus sobre todas as Coisas”.

Entenderam o espírito da coisa?”

Luísa Galvão Lessa
Pós-Doutora pela Université de Montréal, Canadá
Doutora em Língua Portuguesa pela UFRJ


Fonte: http://blogs.ibahia.com/a/blogs/portugues/2017/05/15/essa-palavra-coisa/

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Por que fazer o Enem?

 O exame é uma das principais formas de ingresso no Ensino Superior no Brasil atualmente. Entre os programas que utiliza suas notas estão o SiSU e o ProUni.

SiSU

Um dos principais meios de ingressar em uma instituição de ensino superior federal é por meio do Sistema de Seleção Unificado (SiSU). As inscrições são abertas geralmente em janeiro, logo depois da divulgação do resultado do Enem, e também geralmente em junho. Para participar os interessados não podem ter zerado a redação. 

O processo seletivo é bem simples. Dentro do sistema do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o candidato encontra a relação de instituições, cursos e ponto de corte em cada um deles. O estudante deve escolher dois cursos, sinalizando um deles com primeira opção.

Em alguns casos, podem ser adotados pesos diferentes para cada área avaliada pelo Enem, conforme o curso, e algumas universidades usam sistemas de bônus para os candidatos que residem na região onde está localizada a instituição. No SiSU também são reservadas vagas para cotistas, conforme determina a Lei de Cotas, no caso das instituições federais, e leis estaduais, em universidades estaduais.

Divulgada a primeira lista de classificados no SiSU, os inscritos que não se classificarem podem participar de lista de espera. As demais chamadas são de responsabilidade das instituições participantes do programa e não mais do Ministério da Educação (MEC).

Vestibular

Boa parte das instituições de ensino superior usam o Enem como uma forma de seleção ou como uma parte do vestibular. Os modos como a nota do exame é utilizada são vários: pode ser empregada como fase única, na função de 1ª fase do vestibular, como parte da nota no processo seletivo ou ainda para preencher vagas remanescentes.

Após a divulgação dos resultados do Enem, o MEC (Ministério da Educação) disponibiliza para as instituições credenciadas, em um sistema online, o boletim de desempenho dos estudantes, com base no número de inscrição que candidato informar na universidade. Na maioria dos casos, é necessário que o estudante comunique a opção por usar a nota do Enem durante o processo de inscrição no vestibular.

ProUni

Além de viabilizar o ingresso em instituições públicas, o Enem garante a permanência de estudantes em universidades particulares, através de bolsas de estudo integrais e parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni). Para participar do programa é preciso ter média de 450 pontos no último Enem.

Os estudantes selecionados para o programa ficam isentos de qualquer tipo de contrapartida ou pagamentos futuros. No entanto, os interessados precisam, além de boa nota, preencher um destes critérios:

• ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ou
• ter cursado o ensino médio completo em escola privada com ou sem bolsa de estudos, ou
• ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista ou não, ou
• ser pessoa com deficiência, ou
• ser professor da rede pública de ensino básico, em efetivo exercício, integrando o quadro permanente da instituição e concorrendo a vagas em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia.

Com exceção dos professores, os demais candidatos precisam comprovar renda de até um salário-mínimo e meio por pessoa para garantir bolsa integral e de até três salários-mínimos para a bolsa parcial.

Vale lembrar que o ProUni é um benefício que pode ser solicitado antes ou depois de já estar matriculado em uma instituição de ensino superior.

Fies

Outro auxílio que pode ser solicitado durante o curso é o subsídio do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), que financia as mensalidades com taxas de juros abaixo da praticada no mercado. Assim como no ProUni, para requerer o benefício é necessário ter alcançado média mínima de 450 pontos na prova do Enem, sem ter zerado a redação. A vantagem do FIES é que ele aceita as notas do Enem desde 2010.

A renda máxima do FIES é de três salários mínimos por membro familiar. 

O Fies prioriza cursos com conceito cinco nas áreas de saúde, engenharia e licenciatura, Pedagogia e Normal Superior. Também são privilegiados cursos em faculdades localizadas em cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M).

Estudar em Portugal

Desde 2014, instituições portuguesas passaram a aceitar o Enem para ingresso de brasileiros. As edições aceitas, os cursos, os valores das mensalidades variam conforme a universidade. Mais de 40 instituições portuguesas já aceitam o Enem.

fonte: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/por-que-fazer-enem.htm

UNILA

 

segunda-feira, 12 de junho de 2023

ENEM - AGORA É A SUA VEZ - Divisão da prova e principais conteúdos.

 Divisão da prova! 

Como você já deve estar totalmente por dentro, são dois domingos de prova que totalizam 180 questões. Dessa forma, a quantidade é dividida entre 45 perguntas em cada segmento. Sendo eles: 

· Linguagens, códigos e suas tecnologias, isto é, Português, Literatura, Língua Estrangeira, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação;

· Ciências humanas e suas tecnologias, ou seja, História, Geografia, Filosofia e Sociologia;

· Ciências da natureza e suas tecnologias, que compreende a Biologia, Química e Física; 

· Matemática e suas tecnologias, que são todos os conteúdos de Matemática trabalhando durante o Ensino Médio.

 Artes, Educação Física e Literatura 

Em primeiro lugar, saiba que aqui você encontra um mix de artes, esportes e literatura. Então, já se prepare para fazer aquele resumão sobre os principais conteúdos. Já anote aí:

· Cubismo;

· Esportes;

· Figuras de Linguagem;

· Funções da Linguagem;

· Gêneros Textuais;

· Grafite;

· Literatura Contemporânea;

· Movimentos artísticos e culturais;

· Movimentos literários;

· Música;

· Obras literárias, com atenção às brasileiras;

· Renascimento;

· Vanguardas europeias;

· Vanguardas linguísticas.

 

Língua Portuguesa

Certamente, o português é um conhecimento essencial para qualquer prova como os vestibulares e a prova do Enem. Nesse sentido, você pode checar o que já sabe a respeito e o que precisará dar aquela estudada básica:

· Compreensão e interpretação de texto;

· Funções de linguagem e gramática;

· Gêneros textuais;

· Linguística;

· Morfologia;

· Norma culta e coloquial;

· Semântica;

· Sintaxe.

 Geografia

Em resumo, na geografia você precisa saber desde o desenvolvimento humano até os impactos que o meio ambiente tem sofrido. Aproveite esse check-list para ver como andam as coisas por aí!

· Desenvolvimento humano e social;

· Espaço agrário e agricultura brasileira;

· Espaço urbano e urbanização brasileira;

· Geologia, Geomorfologia e solos;

· Geopolítica;

· Indústria e industrialização;

· Migrações;

· Planos e blocos econômicos;

· Questão ambiental, impacto e sustentabilidade.

 História geral e do Brasil

Só para exemplificar… Como foi a Guerra Fria ou quais são as revoluções industriais? Se você sabe essas duas perguntinhas já está indo bem… Mas, aproveite para saber quais outros conhecimentos precisará estar por dentro.

· Brasil Colônia, Império e República;

· Ditadura Militar;

· Eras Vargas e populista;

· Guerra Fria;

· Idades Média e Moderna;

· Liberalismo;

· Mundo contemporâneo e Medieval;

· Nazismo e Fascismo;

· Período Colonial;

· Período de escravidação;

· Primeira e Segunda Guerra Mundial;

· República;

· Revolução industrial.

 Biologia

Ao mesmo tempo que a história traz importantes conhecimentos, a biologia fornece um embasamento importante sobre o corpo humana e também sobre as plantas e outros animais. Bora saber o que você precisa estar antenado para o Enem nessa parte:

· Anatomia e fisiologia;

· Ciclos de carbono, nitrogênio e água;

· Citologia;

· Ecologia e Sustentabilidade;

· Genética e mutações;

· Imunização;

· Seres vivos.

Filosofia e Sociologia

Em primeiro lugar, saiba que existe diferença entre a filosofia e a sociologia. Isso significa que enquanto a primeira traz temas como política e ética, a segunda traz reflexões sobre a vida. Demais não é mesmo? É claro que no Enem teria uma dobradinha a respeito e, por isso, já é bom se atentar aos conteúdos listados aqui abaixo!

· Cidadania;

· Contratualismo;

· Cultura de massa;

· Filosofia antiga e contemporânea;

· Globalização e suas consequências;

· Marxismo;

· Movimentos sociais;

· Pensadores da Grécia Antiga;

· Política moderna;

· Política, poder e estado;

· Sociologia contemporânea.

· Teoria do conhecimento.

 Matemática

Antes de mais nada, tenha em mente que os números estão presentes em tudo o que fazemos no dia a dia, desde a porcentagem de desconto de uma roupa até as medidas de uma receita culinária. Aliás, esses dois assuntos também poderão cair na prova do Enem. Ficou curioso sobre o que te espera em relação ao universo dos números? Confira abaixo!

· Estatística;

· Funções;

· Geometria plana e espacial;

· Leitura e interpretação de gráficos;

· Medidas para dados simples;

· Porcentagem;

· Prismas;

· Proporcionalidade;

· Razões e proporções;

· Regra de três.

 Física

Com toda a certeza, a física é uma das áreas que sempre estão presentes no Enem, por isso, já se prepare para anotar os conteúdos que você deverá estar por dentro!

· Acústica;

· Calorimetria;

· Cinemática;

· Eletricidade;

· Eletrodinâmica;

· Hidrostática;

· Mecânica.

· Ondulatória;

· Óptica.

 Química

Nesse meio tempo você já percebeu que muitos conteúdos que já sabe poderão cair no Enem, não é mesmo? Dessa forma, a última lista é sobre a química. Confira o que precisa estudar ou dar uma pincelada para que no dia da prova você mande super bem!

· Cadeias Carbônicas;

· Eletroquímica;

· Estequiometria;

· Oxidações.

· pH e pOH;

· Propriedades de compostos orgânicos;

· Radioatividade;

· Reações orgânicas;

· Soluções;

· Unidades de concentração.

Fonte: https://sites.unoeste.br/blog-unoeste/assuntos-que-mais-caem-no-enem/?gad=1&gclid=CjwKCAjwhJukBhBPEiwAniIcNe7nYPDXePwL3NSSuQFBttOzvLTxi1LpBwSbetiy5AKxmZqb9Ub_6hoCP0wQAvD_BwE

 

quinta-feira, 11 de maio de 2023

10 tipos de argumentos que poderão ser usados em um texto dissertativo

 Existem vários tipos de argumentos que podem ser utilizados em um texto dissertativo para embasar o desenvolvimento e persuadir o leitor a concordar com a tese defendida. Aqui estão alguns exemplos dos principais tipos de argumentos:

  1. Argumento de autoridade: é quando se utiliza a opinião ou o ponto de vista de um especialista ou autoridade reconhecida no assunto em questão. Por exemplo: "De acordo com o renomado psicólogo Aaron Beck, a terapia cognitiva é uma das abordagens mais eficazes no tratamento da ansiedade".

  2. Argumento de causa e efeito: é quando se argumenta que uma determinada causa leva a um determinado efeito. Por exemplo: "A violência doméstica pode levar a traumas psicológicos e até mesmo físicos nas vítimas, o que pode ter consequências duradouras em suas vidas".

  3. Argumento de comparação: é quando se utiliza a comparação entre dois ou mais elementos para enfatizar a superioridade ou inferioridade de um deles. Por exemplo: "Ao compararmos os resultados das eleições presidenciais dos últimos 20 anos, podemos notar que a participação dos jovens tem sido cada vez mais relevante para a escolha do próximo presidente".

  4. Argumento de prova: é quando se utiliza evidências concretas para embasar o argumento. Por exemplo: "Dados estatísticos mostram que o índice de violência contra a mulher tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, o que reforça a necessidade de políticas públicas para combater esse problema".

  5. Argumento de exemplificação: é quando se utilizam exemplos específicos para ilustrar o argumento. Por exemplo: "O caso de João, que perdeu seu emprego durante a pandemia e agora enfrenta dificuldades financeiras, é um exemplo de como a crise sanitária pode afetar negativamente a vida das pessoas".

    1. Argumento de consenso: é quando se argumenta que há um consenso ou um acordo geral entre especialistas ou na sociedade em geral sobre um determinado assunto. Por exemplo: "Existe um consenso na comunidade científica de que o aquecimento global é uma realidade e que a ação humana tem contribuído significativamente para esse problema".

    2. Argumento de emoção: é quando se utiliza a emoção do leitor para persuadi-lo a concordar com a tese. Por exemplo: "Ao vermos as imagens de crianças desnutridas e sofrendo com a fome em países pobres, é difícil não sentir compaixão e perceber a necessidade de ajudar essas pessoas".

    3. Argumento de refutação: é quando se apresenta um argumento oposto ao da tese e se busca refutá-lo por meio de evidências e contra-argumentos. Por exemplo: "Alguns acreditam que a pena de morte é uma forma eficaz de combater a criminalidade, no entanto, dados mostram que países que aboliram a pena de morte apresentam taxas menores de crimes violentos".

    4. Argumento de senso comum: é quando se utiliza o senso comum para embasar o argumento, ou seja, ideias ou crenças que são amplamente aceitas pela sociedade. Por exemplo: "É senso comum que a educação é um dos principais fatores para o desenvolvimento de um país".

    5. Argumento de coerência: é quando se argumenta que a tese é coerente com outros princípios ou ideias que já são aceitos pela sociedade ou pelo leitor. Por exemplo: "A defesa dos direitos humanos é uma ideia amplamente aceita em nossa sociedade, portanto, a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma medida coerente com esse princípio".

    Lembre-se de que a escolha dos tipos de argumentos a serem utilizados depende do tema e da tese do texto dissertativo, assim como da estratégia argumentativa do autor. É importante utilizar argumentos que sejam relevantes, coerentes e que reforcem a tese defendida.

quinta-feira, 4 de maio de 2023

COMO ELABORAR UM ARGUMENTO PARA UM TEXTO DISSERTATIVO

 Elaborar um argumento para um texto dissertativo envolve alguns passos importantes que ajudam a organizar as ideias e a construir um raciocínio coerente e persuasivo. Confira algumas dicas a seguir:

  1. Escolha um tema: o primeiro passo para elaborar um argumento é escolher um tema relevante e atual para o seu texto dissertativo. Certifique-se de que você entende bem o assunto e tenha acesso a fontes confiáveis para embasar o seu argumento.

  2. Defina uma tese: a tese é a ideia central do seu texto, que deve ser defendida ao longo do seu argumento. Ela deve ser clara, objetiva e coerente com o tema escolhido.

  3. Elabore os argumentos: os argumentos são as razões que sustentam a sua tese. Eles devem ser bem fundamentados, utilizando exemplos concretos e informações precisas, para que possam convencer o leitor.

  4. Crie um esboço: é importante organizar os seus argumentos em uma estrutura lógica, que permita uma apresentação clara e coerente do seu ponto de vista. Crie um esboço com os principais pontos que você deseja abordar em cada parágrafo do seu texto.

  5. Revisão: após elaborar o seu argumento, revise-o para verificar se a sua tese está bem fundamentada e se os argumentos são claros e convincentes. Faça ajustes e correções necessárias para que o texto esteja coeso e coerente.

Lembre-se de que um texto dissertativo deve apresentar um ponto de vista claro e argumentativo sobre um tema específico. Portanto, é importante se dedicar a elaborar um argumento sólido, bem estruturado e baseado em informações precisas e confiáveis.