Carpinejar, posto aqui seu texto, pois também quero contribuir com a eternização dessa crônica. Não me agrada, não me convence, não se justifica qualquer ação que desrespeite a integridade e preservação da vida.
“SALVE, CÉSAR! AQUELES QUE VÃO MORRER TE SAÚDAM”
Fabrício Carpinejar
Eu vi arquibancadas lotadas no parque de diversão em Santa Catarina.
Veio a mente que estamos retornando aos jogos mortais do Coliseu, em que cristãos eram devorados por leões ou pereciam nas mãos de gladiadores em uma arena de 85 por 53 metros. Cinquenta mil pessoas festejavam a morte, urravam para nenhum dos lutadores ou animais terem compaixão com as suas vítimas. Todos queriam sangue, estertor, sofrimento, para justiçar o ódio.
Logo quando estamos ingressando no pico da pandemia do COVID-19 no país, reproduzimos a indiferença da Roma Antiga. Como se Cristo nem tivesse nascido, sequer ressuscitado. Não há nem um pingo de misericórdia no ar.
Um público se reúne, ao sol de domingo, grande parte sem máscara, feliz com as suas famílias, para fingir que a vida continua normal. Que normalidade é essa com cinquenta mil mortos? Que normalidade é essa com um milhão de infectados?
Ninguém lê notícias? Ainda acredita, apesar dos imensos testemunhos fúnebres, que é uma conspiração da mídia?
Não entendi qual o objetivo do entretenimento: é uma atividade essencial? Qual o motivo do riso, qual o motivo do passeio: comemorar os leitos cheios dos hospitais e as covas vazias dos cemitérios?
Tal liberdade impensada surge como escárnio, como afronta ao luto e enterro multiplicado exponencialmente ao longo do último mês. Não existe cumplicidade social, o reconhecimento mínimo à dor generalizada?
Perdemos mais brasileiros para o coronavírus do que na Guerra do Paraguai. Encontramo-nos no meio de um vírus que não recua justamente porque não somos responsáveis o suficiente para cumprir a quarentena e isolar os grupos de risco.
Cidadania envolve respeito. Não é hora de bater palmas para nada.
segunda-feira, 22 de junho de 2020
terça-feira, 16 de junho de 2020
ESCRITORA DAYANA BELMONTE CUTRUNEO DE VARGAS APRESENTA SEU LIVRO "DEUS E O PROCESSO EM MIM"
ESCREVER É MUITO MAIS QUE UMA ARTE, É TESTEMUNHAR ATRAVÉS DE PALAVRAS, É ETERNIZAR UMA VIDA.
Não é todo dia que temos o prazer de poder encontrar uma escritora nos corredores de nossa escola. A EJA A DISTÂNCIA DOM aqui em Foz do Iguaçu, isso já é de conhecimento de todos, não é um lugar singular. São muitas as surpresas, realizações, personalidades e curiosidades que vivenciamos no dia a dia. Gostamos de deixar bem claro para nossos alunos que quando tomada a decisão de voltar aos estudos, é para conhecer um mundo dinâmico, surpreendente, cheio de cultura e tecnologia. E foi nesse cenário que tivemos o privilégio de conversar com DAYANA BELMONTE CUTRUNEO DE VARGAS a escritora do livro "DEUS E O PROCESSO EM MIM". Dayane é uma pessoa surpreendente, cheia de luz. O seu livro? Não vemos a hora de poder adquirir um exemplar. Deixamos aqui agora um pouquinho do texto elaborado por ela para nos explicar o seu fantástico trabalho.
"Há uns quatro anos, comecei a voltar no meu passado, relembrando de tudo que Deus já fizera por mim, com meu coração cheio de gratidão a Ele.Eu comecei a pensar em pessoas, que estão passando por tudo que eu passei, pessoas sem esperança, com a fé abalada, e pensei em quantas curas internas o meu testemunho poderia alcançar.
Isso me inspirou, fazendo-me começar a escrever a minha história. Porém quando recém começado, engravidei e parei no meio do caminho.
Hoje meu bebê já está com um ano e dez meses, e há mais ou menos um mês, voltei a escrever o me livro e o terminei.
Porém eu tinha mais um problema, eu não sabia qual era o próximo passo, não tinha quem pudesse me instruir, pois não se encontra um escritor assim tão fácil.
Então eu comecei a pesquisar no YouTube, fiquei uns dois dias vendo vídeos sobre escritores iniciantes, sobre livros, editoras etc.
Também pesquisei algumas editoras, salvei o contato de algumas e quando me senti pronta para confiar meu original para uma delas, afinal, trata-se de uma autobiografia, é a minha história, eu enviei, mas eu realmente não estava esperando nada de tão "Uauuu".
Para minha surpresa duas editoras aprovaram meu original, ou seja, "meu livro", porém eu tive que optar por uma e. é claro, que optei pela melhor por ser maior e mais conhecida.
Eles gostaram muito da minha história, atenderam-me super bem, já aprendi muito com a equipe da editora Coerência, eles são muito profissionais.
Mesmo sem condições no meio dessa terrível pandemia em que estamos passando, eu fui na "fé e na coragem", até criei uma vakinha virtual em prol do lançamento do meu livro cujo título será "DEUS E O PROCESSO EM MIM".
Tudo que eu conquistei em minha vida, foi com fé, eu realmente acredito que sem fé não é possível chegar a lugar algum.
O título do livro faz jus a tudo que me aconteceu, ao processo pelo qual passei, tive que passar, como diz uma estrofe do livro;
"Na vida, não se pula fases como num jogo, não se burla sentimentos, ninguém dribla sua hora de perder, simplesmente se perde.
"DEUS E O PROCESSO EM MIM", embora não seja possível colocar tudo em palavras, foi a coisa mais surreal que me aconteceu.
Você pode ser tudo aquilo que quiser ser, não esqueça teus sonhos na gaveta, se você é capaz de sonhar, você também é capaz de torná-los realidade!"
VOCÊ PODE AJUDAR A REALIZAR ESSE SONHO PARTICIPANDO DA VAKINHA:
http://vaka.me/1097359
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