Quem conhece a BR 277 sabe que existe um trecho que cruza a área de preservação indígena um pouquinho depois de Guarapuava para quem está vindo para o interior do Estado. O Paraná, segundo a FUNAI - Fundação Nacional de Assistência ao Índio, só nessa macro região, conta com mais de 5.000 habitantes indígenas divididos entre as etnias Kaingang e Guarani. Mas isso não é o motivo pelo qual escrevo. Domingo à tarde e com chuva é um cenário perfeito para qualquer pessoa ficar dentro de casa assistindo aos programas televisivos alienantes ou até mesmo estar se entretendo com um smartphone ora nas redes sociais, ora em jogos digitais. Adultos, jovens e até mesmo crianças, hoje, perdem um tempo que jamais terão de volta por não perceberem que a vida pode oferecer algo de melhor. Mas o que fazer com a chuva que comandava o dia? Se fosse um adulto, talvez leria um livro ou até mesmo usaria parte do tempo em uma prosa com amigos, vizinhos ou parentes, recheada de um bom chá, café ou chimarrão. Um jovem, talvez, poderia chamar os amigos para na varanda jogar "Banco Imobiliário" ou até mesmo um jogo de cartas. As crianças montariam seus Legos, brincariam com carrinhos ou bonecas e até mesmo arriscariam um "pega-pega" indoor, se os pais deixassem, é claro. Mas não foi isso que presenciei. Domingo, chuva, viajando de volta para Foz do Iguaçu, fui presenteado com a oportunidade que qualquer fotógrafo amador gostaria de ganhar: uma cena inusitada - crianças indígenas "peladas" (acredito que se usasse a palavra "nuas" não caberia para tal situação) divertindo-se jogando bola em uma campo improvisado a beira da BR. Parei, deliciei-me com a chance recebida. Segue um pouquinho do ensaio que darei o nome de "crianças que o mundo um dia não irá mais conhecer". O que estariam fazendo os indiozinhos que não sabem jogar futebol?
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
VESTIBULAR UNIOESTE 2019 - INSCRIÇÕES ABERTAS
Nesta época do ano, transbordo de felicidade. Lembro-me perfeitamente de quando me inscrevi para o vestibular da FACISA e que enquanto cursava se transformou em UNIOESTE. Eram apenas quatro cursos, uma cidade já bem populosa, mas que ainda não estava tomada pelo sonho universitário. Hoje, quando as inscrições se abrem, penso: "quem será o rapazinho que estará sonhando em ser professor de Língua Portuguesa, apaixonado pela Literatura"? Sou pai de dois rapazes, o Guilherme - Bacharel em Administração pela UNIOESTE e o Lorenzo - Acadêmico de Engenharia Elétrica na UNIOESTE. Não consigo pensar na possibilidade de não estudar em uma instituição que está entre as melhores do mundo. Jovens, não percam essa oportunidade. Grande abraço!
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