quinta-feira, 5 de setembro de 2024

GÊNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS e DEUTERONÔMIO - Os cinco primeiros livros da bíblia em forma de poemas.

 Poema de GÊNESIS: O Começo de Tudo

No princípio, Deus criou,
Céus e Terra, vida e o ar,
A luz brilhou, o caos cessou,
Dia e noite, veio o mar.

Separou a terra firme,
Dos céus e águas, com seu poder.
Ervas, flores e árvores surgem,
Tudo pronto para florescer.

No céu, astros resplandecentes,
Sol e lua a brilhar.
Povoa os mares com seres viventes,
E nos céus, aves a cantar.

No sexto dia, a criação se expande,
Animais da terra, cada um em seu lugar.
Então, do pó, Deus fez o homem,
Sua imagem veio revelar.

Adão no Éden caminhava,
Entre árvores, rios e paz.
Mas sozinho, Deus o via,
Então, criou Eva para ser sua par.

Porém, a serpente, cheia de engano,
Trouxe a queda, o fruto provaram.
O pecado entrou no mundo,
E do Éden foram expulsos, afastados.

Caim e Abel, os primeiros filhos,
O ódio e o sangue se derramou.
Mas Seth nasceu, a esperança revive,
E a linhagem da promessa continuou.

Os homens cresceram, mas o mal também,
Deus viu o mundo em corrupção.
Chamou Noé, homem de fé,
Para construir a salvação.

O dilúvio veio, a Terra lavou,
Mas o arco-íris a paz anunciou.
A promessa de vida, de novo se fez,
E a história do homem recomeçou.

Abraão foi chamado a caminhar,
De Ur partiu, na fé sem ver.
Uma terra prometida, filhos sem contar,
E um pacto eterno, Deus fez florescer.

Isaque nasceu, promessa viva,
E Jacó, seu filho, o legado herdou.
Doze tribos surgiram, como estrelas brilhando,
E José, no Egito, a salvação guiou.

De escravo a príncipe, Deus o elevou,
Nos sonhos e visões, o futuro mostrou.
A fome veio, mas o plano divino,
Fez de José, o salvador de seus irmãos.

Assim termina o Gênesis, o começo da história,
De um povo escolhido, guiado na glória.
Promessas feitas, alianças firmadas,
A jornada de fé, enfim, começada.

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Poema ÊXODO: A Libertação do Povo

No Egito, Israel sofria,
Escravos do Faraó cruel,
O clamor subia aos céus,
De um povo que pedia por seu Deus fiel.

Nas margens do Nilo, Moisés nasceu,
Em um cesto, sua vida foi poupada.
Criado no palácio, mas no deserto fugiu,
Ao chamado de Deus, sua alma foi despertada.

Na sarça ardente, a voz lhe falou,
"Liberta meu povo, eu sou quem sou."
Com sinais e prodígios, ele foi enviado,
Com o cajado em mãos, um líder foi formado.

Faraó resistiu, seu coração endureceu,
Dez pragas vieram, e o Egito sofreu.
Águas em sangue, trevas e morte,
Mas Israel foi poupado pela divina sorte.

Na noite da Páscoa, o cordeiro foi imolado,
O sangue nas portas, o livramento esperado.
O anjo da morte passou, o grito se ouviu,
E o povo de Deus, enfim, saiu.

Pelo Mar Vermelho, o caminho se abriu,
As águas se ergueram, o medo caiu.
Do outro lado, cantaram com fé,
Deus havia vencido, libertado o seu povo de pé.

No deserto, caminharam, entre fome e sede,
Mas Deus proveu o maná e a água na rocha.
No Sinai, o pacto foi selado,
A lei entregue, a aliança firmada.

Dez mandamentos para guiar,
Um povo santo, chamado a brilhar.
Mas o bezerro de ouro erigiram,
E com isso, a ira de Deus provocaram.

Moisés intercedeu, subiu ao monte,
E a glória de Deus contemplou.
A tenda da congregação se ergueu,
E o povo, em temor, aprendeu quem os guiou.

No deserto, seguiram com a nuvem e o fogo,
A presença de Deus sempre ao lado.
No tabernáculo, Ele habitou,
O Deus de Israel, jamais os abandonou.

Êxodo é a história da redenção,
Da escravidão à liberdade, guiados pela mão.
Um povo escolhido, com destino traçado,
Por Deus libertados, ao seu futuro chamados.

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Poema LEVÍTICO: A Santidade de Deus

O Senhor chamou a Moisés,
Do meio do tabernáculo, Ele falou.
Leis e mandamentos foram entregues,
Para que Seu povo santo fosse, como Ele ordenou.

Ofertas e sacrifícios foram ditados,
Para expiar os pecados e purificar.
O sangue do cordeiro, o incenso queimado,
Mostravam a aliança que veio a firmar.

Holocaustos, cereais e paz,
Cada oferta com um sentido profundo,
Que ensinava o povo a se aproximar,
De um Deus santo, que governa o mundo.

Os sacerdotes, escolhidos e consagrados,
Aarão e seus filhos com honra serviam.
Com óleo e sangue foram ungidos,
Para o povo a Deus intercediam.

Mas Nadabe e Abiú, o fogo estranho trouxeram,
E diante do Senhor, suas vidas perderam.
A santidade exigia obediência fiel,
E o temor de Deus ressoava como um sino do céu.

As leis da pureza foram detalhadas,
Sobre o que comer e como viver.
Ser santo era mais que um ritual,
Era uma forma de a vida entender.

O Dia da Expiação, grande e solene,
O sumo sacerdote com cuidado entrava,
No Santo dos Santos, com temor no olhar,
Com sangue no altar, o pecado era apagado.

O bode expiatório levava as culpas,
Para longe, no deserto, ele se ia.
E o povo, aliviado, se renovava,
Na graça do perdão que Deus oferecia.

As leis sobre o amor ao próximo também vieram,
"Seja justo, não oprimam, sejam fiéis."
A santidade não era apenas no templo,
Mas nos campos, nas casas e em cada passo dos pés.

"Sejam santos, porque Eu sou santo",
Era o clamor do Senhor ao seu povo escolhido.
Levítico, um livro de ordem e pureza,
Para que Israel fosse ao mundo um farol erguido.

No final, Deus mostrou um caminho a seguir,
De sacrifício, justiça e devoção.
Mas tudo apontava para um futuro vindouro,
Onde a perfeita redenção viria em sua mão.

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Poema NÚMEROS: A Jornada no Deserto

No deserto de Sinai, Deus chamou,
Moisés contou cada tribo e clã.
Israel estava pronto para marchar,
Rumo à Terra Prometida, o lugar de Canaã.

Doze tribos, cada uma em seu lugar,
Com estandartes erguidos, preparavam-se para andar.
Levi no meio, o sacerdócio fiel,
Guiando o povo com a lei de Deus e o santo véu.

A nuvem de dia, o fogo à noite,
A presença de Deus sempre a guiar.
Mas o povo murmurava, cheio de queixas,
No coração, começava a vacilar.

Moisés clamava, cansado e aflito,
E Deus provia o maná para o pão.
Mas o povo, com desejo ingrato,
Clamava por carne, sem gratidão.

Deus enviou codornizes do céu,
Mas também veio a praga, como um sinal.
O povo aprendera com dor e temor,
Que a rebeldia traz juízo, e não o favor.

Em Cades-Barnéia, espiões foram enviados,
Doze homens para ver a Terra Prometida.
Mas dez voltaram com medo e dúvida,
Somente Josué e Calebe tinham fé na partida.

Por causa da incredulidade, vagaram então,
Quarenta anos no deserto sem direção.
Uma geração caída, que não entrou,
Somente seus filhos a terra alcançou.

Corá, Datã e Abirão se rebelaram,
Contra Moisés e Aarão se levantaram.
Mas a terra se abriu, e os tragou,
E o temor do Senhor a todos ensinou.

Águas amargas em Meribá brotaram,
E Moisés, com raiva, a rocha feriu.
Por desobedecer, não entrou na terra,
Mas a promessa de Deus prosseguiu.

As serpentes no caminho atacaram,
E o povo sofria pelo pecado.
Mas Deus ordenou: "Erga a serpente de bronze",
E os que olhavam eram curados.

No final da jornada, na terra de Moabe,
Balaque chamou Balaão para amaldiçoar.
Mas Deus transformou a maldição em bênção,
E de Israel, Ele prometeu cuidar.

Deus ensinava, com graça e justiça,
Que a fé e a obediência abrem o caminho.
Números conta a história de uma nação,
Que aprendeu, com dor, a seguir seu destino.

O deserto foi escola, a provação constante,
Mas a promessa de Deus nunca falhou.
Às portas de Canaã, eles estavam de pé,
Com fé renovada, prontos para o que Deus ordenou

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Poema DEUTERONÔMIO: A Última Instrução

Às margens do Jordão, Moisés se levantou,
Diante de Israel, sua voz ecoou.
Com palavras de amor e advertência,
Ele relembrou a aliança e a obediência.

Quarenta anos vagaram no deserto,
Agora, à Terra Prometida estavam perto.
Mas antes de cruzar o rio sagrado,
Moisés trouxe à memória o passado.

"Ouçam, ó Israel, os mandamentos de Deus,
Que vos tirou do Egito, guiando os pés.
Não esqueçam das leis que Ele vos deu,
Vivam em retidão, abençoados serão."

Os Dez Mandamentos foram repetidos,
Para que o povo nunca os deixasse esquecidos.
"Amarás o Senhor, com todo o coração,
E ensinarás aos filhos sua santa instrução."

Moisés relembrou as vitórias de Deus,
Que na batalha sempre os protegeu.
Falou das rebeliões, do coração endurecido,
Mas também da graça que os havia mantido.

“Quando entrarem na terra, onde leite e mel jorram,
Lembrem-se do Senhor, e não se corrompam.
Guardem seus corações da idolatria,
Sigam a justiça e a sabedoria."

As bênçãos e maldições foram então pronunciadas,
Se obedecessem, seriam exaltadas.
Mas se abandonassem o caminho do Senhor,
O juízo viria, trazendo dor.

A escolha foi clara, a decisão seria sua:
Vida e bênção, ou morte e ruína.
"Escolham a vida, para que vivam",
Moisés clamou, que a aliança sigam.

Antes de partir, Moisés entoou um cântico,
Um hino de louvor e advertência ao povo.
Profetizou sobre os tempos que viriam,
E o cuidado de Deus que nunca os deixaria.

Subiu ao Monte Nebo, de onde avistou,
A terra que o Senhor a Israel preparou.
Ali ele descansou, sem poder entrar,
Mas sua fé no Senhor nunca deixou de brilhar.

Deuteronômio é um livro de lembrança e renovação,
Onde o povo é chamado a andar na retidão.
As últimas palavras de Moisés ecoam ainda,
Para que Israel nunca esqueça a divina aliança.

OBS. Produzido com IA.

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